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Confiança da construção recua 4,3% no tri até maio

04/06/2013 13h41 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Confiança da construção recua 4,3% no tri até maio

O Índice de Confiança da Construção (ICST) recuou 4,3 por cento no trimestre encerrado em maio na comparação com um ano antes, de acordo a Sondagem Conjuntural da Construção divulgada pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira, 4.

 

Apesar da queda, a leitura representa uma melhora no setor, uma vez que no trimestre até abril o índice havia recuado 6,6 por cento na mesma comparação.

“O resultado sinaliza aceleração gradual do nível de atividade econômica do setor ao longo do segundo trimestre de 2013”, disse a FGV.

O índice médio dos três meses até maio ficou em 120,8 pontos, contra 126,1 pontos no mesmo período do ano anterior. No trimestre encerrado em abril, o Índice de Confiança da Construção havia ficado em 119,5 pontos.

Os destaques no trimestre finalizado em maio foram Obras Viárias, cuja variação interanual do índice de confiança trimestral passou de 1,2 por cento em abril, para 4,8 por cento em maio; Preparação de Terreno, ao passar de -12,1 por cento para -7,5 por cento; e Edificações, de -6,8 por cento para -4,1 por cento.

De acordo com a FGV, o Índice da Situação Atual (ISA-CST) apresentou queda de 7,1 por cento, contra variação negativa de 9,1 por cento em abril.

O resultado foi influenciado pelo quesito evolução recente da atividade, que passou de -8,8 por cento em abril para -6,1 por cento em maio na comparação anual.

Das 701 empresas consultadas, 21,9 por cento avaliaram que o nível de atividade aumentou no trimestre findo em maio, contra 25,6 por cento no mesmo período de 2012. Por outro lado 19,3 por cento reportaram que a atividade diminuiu, contra 16,3 por cento em maio de 2012.

Já o Índice de Expectativas (IE-CST) caiu 1,9 por cento, ante queda de 4,5 por cento no mês anterior.

O quesito que avalia a demanda prevista para os próximos três meses teve maior influência na melhora do IE-CST, passando de -3,6 por cento em abril para -0,6 por cento em maio.

A proporção de empresas prevendo aumento na demanda no trimestre findo em maio foi de 35,7 por cento contra 36,3 por cento há um ano, enquanto a parcela das que esperam redução foi de 5,7 por cento contra 5,5 por cento em maio de 2012.

O crescimento da economia brasileira decepcionou no primeiro trimestre deste ano ao ficar em apenas 0,6 por cento, consolidando apostas de que a expansão do país será inferior a 3 por cento em 2013.

Na pesquisa Focus do Banco Central, economistas veem crescimento de 2,77 por cento neste ano.

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