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Dilma: não temos medida nenhuma para segurar o dólar

05/06/2013 16h02 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Dilma: não temos medida nenhuma para segurar o dólar

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira, 5, que o governo não tem medidas a tomar para segurar a valorização do dólar, um dia após o governo ter reduzido a zero a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para investidores estrangeiros em renda fixa.

 

Perguntada por uma jornalista se haveria mais medidas para segurar o dólar, Dilma respondeu: “Nós não temos medida nenhuma para segurar o dólar, eu queria informar que esse país adota o regime de câmbio flexível”.

A presidente falou brevemente a jornalistas após cerimônia no Palácio do Planalto.

O dólar – após ter caído 2% no começo dos negócios nesta quarta-feira, em reação à medida do IOF – inverteu o sinal e passou a subir no fim da manhã, ganhando força após a declaração de Dilma.

Ao anunciar a queda do IOF para aplicações estrangeiras em renda fixa no Brasil na terça-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que a medida foi tomada diante da possível redução de liquidez internacional.

Essa menor liquidez ocorreria com a potencial redução do programa de estímulos do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, via compra de títulos de dívida.

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mazakaa
mazakaa
11 anos atrás

Deutsche Bank: Estão de má vontade com o Brasil
publicado em 5 de junho de 2013 às 11:48

do Valor

O Deutsche Bank, umas das maiores instituições financeiras do mundo, vê exagero nos comentários negativos sobre a economia brasileira e sinaliza confiança no país.

Em nota publicada ontem, o banco alemão constata que os comentários sobre o Brasil “se tornaram muito negativos nos últimos 18 meses” e que o México “é o novo queridinho” dos mercados.

“Isso está indo longe demais”, avalia o Deutsche. Observa que o Brasil teve dois anos consecutivos de crescimento modesto (2,7% em 2011 e 0,9% em 2012), mas que tampouco houve muitos emergentes, e menos ainda economias desenvolvidas, com desempenho melhor.

Enquanto o Bradesco já projeta alta do PIB somente entre 2% e 2,4% este ano, o banco alemão continua a achar que a economia brasileira pode crescer entre 3% e 3,5% .

Estima que as perspectivas de crescimento no médio prazo vão depender muito da rapidez com que o governo será capaz de melhorar as condições para as concessões, para investimentos privados na infraestrutura, e também do progresso em seus próprios planos de investimentos.

O Deutsche diz acreditar que o governo brasileiro irá “cedo ou tarde” oferecer condições mais favoráveis para o setor privado, especialmente se o crescimento real do PIB continuar por volta de 3%.

Diz ser por isso que continua a acreditar que, no momento, o crescimento potencial no médio prazo da economia brasileira fica entre 3% e 3,25%, mas não abaixo disso. E que, se as concessões forem aceleradas, o potencial de expansão econômica pode subir para 3,75%.

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