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“A primeira grande etapa é a pessoa se conhecer”, diz psicólogo

22/06/2013 14h12 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
“A primeira grande etapa é a pessoa se conhecer”, diz psicólogo

Com o fim do primeiro semestre se aproximando, desponta no horizonte de estudantes que encerram o ciclo do Ensino Médio o momento de uma importante decisão: qual curso universitário escolher. E não é incomum o jovem sentir-se perdido no momento de optar.

 

Um dos auxílios nesse importante momento pode ser a orientação vocacional: “Ela é recomendada para quem ainda não tem um norte, uma opção definida”, explica o psicólogo Mauro Sanches. Segundo ele, a orientação vocacional é uma metodologia para que a pessoa possa descobrir quais são as habilidades, o potencial que ela tem para uma determinada profissão.

“A primeira grande etapa é a pessoa se conhecer, e com a ajuda do terapeuta ela vai passar a se observar no dia a dia e perceber seus gostos, preferências e habilidades”. Nesse momento, explica o psicólogo, é observado o interesse que a pessoa tem, por exemplo, pelo contato humano, pelo contato com a natureza, em estar sozinha, em se comunicar, em falar em público.

“No caso de a pessoa ter dificuldade, o terapeuta vai ajudando ela a se organizar, a fazer esse mapeamento dela com ela mesma”, explica Mauro, que afirma ainda ser muito importante o exercício de realizar projeções de como o jovem pensa o seu futuro: “Além disso é essencial ele buscar conhecer as profissões existentes, as potencialidades e realidades do mercado de trabalho”.

Outro elemento que compõe a orientação vocacional são os testes desenvolvidos pela psicologia: “Eles dão autenticidade às escolhas, cruzando informações, que são separadas em grupos e conseguimos detectar as preferências e habilidades da pessoa”, explica Mauro.

Ana Beatriz Balim Sukizaki, estudante de 18 anos, que passou por orientação vocacional, conta: “Eu sabia mais ou menos o que queria prestar, que era algo na área de exatas, provavelmente alguma engenharia, mas não sabia qual”.

Diante da dúvida, ela decidiu procurar auxílio. Questionada se achou uma experiência válida, ela diz: “Com certeza. Depois de conversar com a psicóloga, fazer testes, responder perguntas sobre as matérias que a gente mais gosta, ela fez as contagens e saiu o resultado. Escolhi Engenharia de Produção. Foi bem legal e hoje me sinto privilegiada de saber o que eu quero”.  

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