Demora de 7h na liberação de corpo revolta família
O aposentado Osorio Marascalchi, 73 anos, morreu no inicio da noite desta quinta-feira, 4, em São Carlos e a liberação do corpo para sepultamento demorou mais de sete horas. A vítima apresentava problemas de saúde segundo a família e havia saído da Santa Casa pela manhã do mesmo dia.
Para a liberação do corpo é necessário um atestado médico. Ocorre que muitas vezes o plantonista de um hospital ou Unidade de Saúde nem sempre atesta e acaba sendo necessário recorrer ao Serviço de Verificação de Óbito (SVO) localizado em Américo Brasiliense.
A família do aposentado ficou revoltada com a demora de mais de sete horas para a liberação do corpo. A filha L.C., 20 anos, disse que seu a vitima foi internada com dores abdominais na quarta-feira e liberado na quinta-feira na Santa Casa
O aposentado faleceu em sua residência, na rua Francisco Gregoracci no Jardim Botafogo O médico plantonista do Samu foi ao local e não atestou a morte natural e a novela se repetiu.
A resolução 1779/2005, do Conselho Federal de Medicina, determina que nas cidades que não possuem SVO a responsabilidade de atestar mortes naturais são dos médicos de serviços públicos mais próximos do local da ocorrência.
Neste caso a funerária após a dispensa de perícia da Policia Civil, encaminhou o corpo para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Vila Prado que também não atestou a morte natural. Em outra tentativa frustrada, a Santa Casa também não atestou o óbito.
Por volta das 24h, a família em posse do boletim de ocorrência de morte natural conseguiu a assinatura de um médico. Novamente eles voltaram para o plantão policial, onde o delegado forneceu o encaminhamento do corpo para o Serviço de Verificação de Óbito de Américo Brasiliense