Liquidações pós-Natal devem aumentar vendas em 30%

A fim de eliminar os estoques para receber os novos produtos para o próximo ano, lojistas já começaram as liquidações pós-Natal. Tradicionais nesta época de fim de ano e já parte do calendário do comércio são-carlense, os saldões oferecidos pelas lojas de eletrodomésticos são uma oportunidade para o consumidor economizar e fazer compras com mais tranquilidade.

De acordo com Cláudio Rogério Guimarães, gerente das Lojas Colombo, o saldão de Natal, que vai até o último dia do mês de dezembro, oferece descontos de 40%. “As expectativas de vendas são muito boas, prevemos um crescimento de 15% a 30% na comercialização de produtos para fechar com chave de ouro este ano. A linha de televisores, notebooks e tablets são os aparelhos mais procurados pela população”, afirma.

No hipermercado Extra, o saldão também vai até dia 31 de dezembro e a expectativa é de que as vendas aumentem 40% em comparação ao mesmo período do ano passado. Para estimular a saída de alimentos sazonais, como panetones, por exemplo, a loja está oferecendo até 50% de desconto. Além disso, as facilidades no pagamento podem ser consideradas um atrativo, já que nos setores de eletroeletrônicos, bazar e têxtil as mercadorias podem ser parceladas em até 14 vezes sem juros no cartão da empresa ou dez vezes sem juros nos demais cartões.

No entanto, antes de se deixar seduzir pelos preços baixos, o consumidor deve estar atento aos gastos extras que marcam o início do ano, como o pagamento de matrículas e de materiais escolares, além de impostos, como IPTU e IPVA. O economista Luiz Fernando de Paula sugere, portanto, analisar com cautela o orçamento familiar para averiguar se, de fato, ainda há possibilidade para mais despesas. “O consumidor também não deve esquecer de somar os gastos parcelados em cartões de crédito e cheques pré-datados emitidos nas compras de Natal”, alerta.

Segundo ele, o consumidor deve lembrar que, geralmente, trocas de produtos vendidos em liquidações não costumam ser feitas pelos comerciantes. “Por lei, se o produto não apresentar defeito, não há obrigação de efetuar a troca. Além disso, é válido pesquisar se realmente o produto está tão mais barato assim, pois muitas vezes as pessoas se deixam levar por anúncios de ´saldões`, mas muitas vezes os preços são os mesmo que já eram cobrados antes”, atenta Luiz Fernando.