Alex Faria foca título paulista no Fisiculturismo
Paixão nem pensar. Amor inconteste. A ponto de fazer de uma modalidade esportiva, o meio de vida. A prova deste amor é a união entre Alexandre Faria Barbosa, ou Alex Faria e o Fisiculturismo.
O paulistano de 38 anos, que cresceu em Rezende/RJ, mas que adotou São Carlos, pratica a modalidade desde 2011 quando ficou em 8º lugar no Campeonato Paulista de Estreantes da Nabba (National Amateur Body Buildees Association). Animado, veio 2012 e uma dedicação extrema, chegando a treinar com o ‘top’ Julio Cesar Balestrin (campeão Overall do Arnold Schwarzenegger Classic Brasil, no Rio) e de Roberto Vitória, de Araraquara para, em 2013, conquistar o 3º lugar na IFBB (International Federation Body Builders) na categoria Culturismo Clássico, evento ocorrido em São Paulo, no dia 14 de abril deste ano.
Animado com a expressiva conquista, Alex começa a traçar novas metas. A primeira é conquistar o título do Paulistão de Fisiculturismo, que deve ocorrer no primeiro semestre de 2014.
“Temos que pensar em um campeonato de cada vez. Normalmente, a preparação demora um ano e é dividido em duas fases. Na primeira quando buscamos adquirir mais massa muscular e ganhar peso. Doze semanas antes da competição, fazemos o ‘polimento’, quando a alimentação torna-se mais rígida e ingerimos menos calorias”, explicou Alex.
Dedicação exclusiva – Fisiculturismo é a cultura do corpo. E cuidar dele requer uma atenção extrema. Afinal é ele que proporcionará a conquista dos títulos.
“Treino pelo menos uma hora por dia e cinco a seis vezes por semana. Além de seis a sete refeições diárias. Como o meu metabolismo é acelerado, além de proteínas, a alimentação exige bastante carboidratos. Há a necessidade ainda de suplementos alimentares”, disse.
Mesmo diante de uma disciplina tão rígida, Alex Faria garante vale a pena. “Ser fisiculturista requer alto custo. Hoje não seria possível sobreviver de campeonatos. Fazemos por amor mesmo. Então a dedicação é grande, imensa. Por isso surge o amor”, afirmou.
Segundo o atleta, que admite ser são-carlense, sua carreira está apenas no início. “Sonho muito com uma carreira brilhante no fisiculturismo. E brindar esta cidade com muitos títulos”, prometeu.
De avô para neto. “Está no sangue”
Nos anos 40, Cândido Barbosa, um entusiasta pela cultura do corpo dava início a uma saga que iria durar décadas e envolver gerações. Comprou aparelhos, revistas importadas dos EUA e começava a ter uma vida regrada.
Exercícios diários para cultuar seu corpo. Casou e veio o filho Ricardo Barbosa, que estimulado pelo empenho do pai, tornou-se atleta, praticou várias artes marciais e por fim, engajou-se no Exército Brasileiro.
Anos mais tarde, chegou Alex Faria que seguiu o exemplo e desde os 15 anos, ainda em São Vicente (grande São Paulo), se dedicava às atividades físicas. “Mas outros objetivos profissionais fez com que estudasse Música”, lembrou.
Entretanto, ele acabou retornando às origens familiares e acabou no Fisiculturismo. “Está no sangue. Hoje pratico o que meu avô deu início”, lembrou. “E esta atividade esportiva me completa. Me sinto realizado”, finalizou.