Brasil registra 1.124 mortes por covid em 24h
País é o 5º do mundo com mais óbitos
O Brasil registrou pelo
quarto dia consecutivo mais de mil mortes por covid-19 em 24 horas e passou a
ocupar a quinta posição no ranking mundial de países com mais óbitos pela
doença, ultrapassando a Espanha. Foram 1.124 mortes registradas da última
quinta-feira (28) para esta última sexta-feira (29), elevando o total para
27.878 no País. Apenas os Estados Unidos apresentaram, até o momento, mais que
três dias seguidos com óbitos superiores a mil entre um dia e outro.
Na lista das nações com mais mortes acumuladas,
o Brasil ocupa a 5ª posição agora e está bem próximo do quarto lugar. Só fica
atrás de Estados Unidos (102.516), Reino Unido (38.243), Itália (33.229) e
França (28.717). A Espanha está agora na sexta posição, com 27.121, segundo
dados da universidade Johns Hopkins
O balanço mais recente do Ministério da Saúde,
divulgado nesta última sexta-feira (29) aponta o total de 465.166 diagnósticos
da doença em todo o território nacional, sendo 26.928 novos casos confirmados
entre a última quinta-feira (28) e a última sexta-feira (29). Há, ainda, 4.245
pessoas com sintomas relacionados ao coronavírus sob investigação, de acordo
com a pasta. Do total de óbitos confirmados, somente 331 ocorreram nos últimos
três dias.
Com reabertura das atividades econômicas já
anunciada, o Estado de São Paulo segue liderando em número de casos e óbitos,
com 101.556 diagnósticos e 7.275 mortes. O Rio tem 47.953 casos e 5 079 óbitos.
No Ceará são 38.395 infecções e 2.859 mortes. Os números chegam no momento em
que alguns Estados começam a discutir as medidas de flexibilização do
isolamento social e reabertura de setores da economia.
Somente em maio foram mais de 186 mil novos casos
No mês de maio, a doença quadruplicou no Brasil,
saindo de 91,6 mil casos para mais de 400 mil confirmações da covid-19. Pelo
menos metade dos novos registros ocorreram nas duas últimas semanas. O aumento
de diagnósticos, no entanto, não reflete a maior testagem da população. Muitos
casos continuam subnotificados pela baixa capacidade de realizar exames,
apontada pelo Ministério da Saúde, inclusive.