Circulam nos últimos dias convocações para uma possível paralisação nacional de caminhoneiros, prevista por alguns grupos para acontecer nesta semana. Embora o movimento não seja oficialmente confirmado por todas as entidades representativas da categoria, as mensagens ganharam força em redes sociais e entre lideranças regionais, aumentando a expectativa de que possa ocorrer alguma mobilização.
Importante destacar que não há consenso: enquanto alguns sindicatos e associações manifestaram apoio à ideia de protesto, outras entidades afirmam não reconhecer a convocação e negam participação em qualquer greve organizada. Com isso, o cenário segue incerto e ainda não é possível afirmar se haverá adesão significativa nas estradas do país.
Principais reivindicações mencionadas
Mesmo sem confirmação de um movimento unificado, grupos que defendem a paralisação têm divulgado uma série de demandas, entre elas:
- Melhores condições de trabalho e remuneração mais justa no transporte de cargas;
- Revisão do preço do diesel, principal custo da atividade dos caminhoneiros;
- Segurança jurídica e trabalhista, incluindo regras mais claras para o transporte autônomo;
- Aposentadoria especial para a categoria;
- Maior fiscalização sobre empresas e plataformas de frete que, segundo caminhoneiros, reduzem seus ganhos;
- Melhorias na segurança das rodovias e em pontos de apoio;
- Discussões sobre leis específicas, como regulamentações que afetam caminhoneiros autônomos e transportadores independentes.
Enquanto não há confirmação oficial de uma paralisação nacional, autoridades e setores ligados à logística acompanham o cenário com cautela, considerando o potencial impacto que qualquer mobilização pode gerar no abastecimento e na circulação de produtos pelo país.
