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Doenças respiratórias: Saiba como fugir das vilãs das baixas temperaturas

04/07/2017 12h25 - Atualizado há 7 anos Publicado por: Redação
Doenças respiratórias: Saiba como fugir das vilãs das baixas temperaturas

É só o clima ficar mais seco e a temperatura cair que as “ites” começam a aparecer. As temidas crises de rinossinusite (popularmente conhecida como sinusite) e rinite são mais comuns do que se imagina. Segundo o otorrinolaringologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Gustavo Barros, estima-se que cerca de 30% das pessoas sofram de rinite alérgica.

Mesmo sendo popular, ainda há confusão em relação aos sintomas. O médico explica que a rinite é uma inflamação da mucosa do nariz, que pode levar ao nariz entupido, coriza, espirros e coceira. Já a rinossinusite é a inflamação dos seios da face – são espécies de câmaras de ar que ficam ao redor do nariz, forradas internamente por mucosa respiratória – e causa sintomas de obstrução nasal e secreção nasal, principalmente, além de outros sintomas como dor facial. 

Como forma de prevenção, o especialista indica a lavagem nasal diária, recomendada mesmo para quem não sofre com o problema. “Deveria ser encarado como uma higiene pessoal, assim como escovar os dentes”.

Para quem já sofre com obstrução, aumento das secreções e outros sintomas, Barros ressalta a importância de não se submeter aos truques caseiros. Eles podem aliviar alguns incômodos, porém não há evidência de que atuem na cura efetiva.

Com relação ao diagnóstico e tratamento, o otorrino explica que não há necessidade de realizar exames de imagem para os casos de rinite ou rinossinusite agudas. “A avaliação se dá através da história clínica do paciente e do exame físico. Testes complementares como exame endoscópico nasal e tomografia computadorizada, podem ser solicitados em caso de suspeita de complicações e doenças crônicas. Porém são desnecessários para diagnóstico e tratamento de doenças agudas”.

Sobre a durabilidade das crises, Gustavo Barros reforça que quadros infecciosos virais tendem a ser mais leves e não duram mais do que 10 dias. Já os bacterianos apresentam sintomas mais intensos e podem durar mais do que 14 dias, podendo ser necessários tratamento com antibióticos e cuidados nasais adicionais.

Para o médico, é importante esclarecer que a rinite realmente não tem cura para a maioria dos casos, mas controle. Ao contrário da rinossinusite, que apresenta cura na maior parte das vezes. “Portanto, consulte sempre um otorrinolaringologista e respire melhor”, recomenda.

 

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