Governo estuda medidas para reduzir custos
O governo brasileiro estuda medidas para diminuir os custos do setor siderúrgico brasileiro, incluindo a redução no preço de energia, segundo o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel.
O setor passa por um momento de sobreoferta em razão do desaquecimento global da demanda, somada à entrada de itens importados no Brasil a preços mais baixos que os praticados internamente, reclamação constante das empresas brasileiras.
“Uma questão discutida é o custo de energia, que é uma questão mais geral da economia brasileira. Estamos trabalhando para achar uma solução que permita reduzir o custo de energia”, disse Pimentel a jornalistas após participar de evento na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
“A siderurgia está enfrentando competição com produtos importados. Agora é questão de ajuste em custo de energia, tributação”, acrescentou.
O ministro afirmou também que os elevados estoques da indústria automotiva estão sendo acompanhados de perto pelo governo, mas que, no momento, não há nenhum plano adicional para estimular a produção de automóveis no país.
Segundo ele, embora os estoques normalmente fiquem mais altos no primeiro semestre, este ano estão acima do normal.
“A queda do mercado é sazonal… é motivo de acompanhamento e preocupação, mas não acho que vá provocar grandes mudanças”, afirmou Pimentel, negando a possibilidade de novas medidas.
“As medidas foram tomadas e demora um certo tempo para produzirem resultados. Não acho que seja motivo de apreensão. No momento acho que não (há necessidade de medidas extras)”, disse.
No início de abril, o governo anunciou novo regime automotivo, com termos mais flexíveis. As regras para o período 2013-17 estipulam que novas empresas com projetos de fábrica no país poderão receber de volta parte do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) depois que suas unidades industriais começarem a produzir no país.
Também permitem redução do tributo de acordo com nível de investimento em uso de componentes locais e em pesquisa e desenvolvimento.
o dia em que mexerem na clt e acabarem com a industria do acordo e não sermos obrigados a votar ai sim seremos um pais de primeiro mundo…..o resto é tudo historia para boi dormir economicamente falando..