Está prevista a contratação de 132 brigadistas temporários, através do Governo de São Paulo. Eles deverão atuar em todo o Estado.
Essas contratações terão a finalidade de elevar o combate aos incêndios florestais neste período de seca.
O Diário Oficial do Estado (DOE) já publicou nesta terça-feira (10) o projeto de lei complementar e agora ele deve seguir para a análise da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).
Essa é uma das medidas que fazem parte da Operação SP Sem Fogo.
Essa operação, batizada de “Operação SP Sem Fogo”, é uma parceria entre as Secretarias de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), através da Coordenadoria de Fiscalização e Biodiversidade (CFB), Segurança Pública e Defesa Civil do Estado. Também fazem parte dessa iniciativa e dos investimentos, o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar Ambiental, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), a Fundação Florestal (FF) e a Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA).
Os brigadistas contratados deverão trabalhar junto do Corpo de Bombeiros, auxiliando na prevenção e redução dos danos ambientais, bem como àqueles causados também à saúde pública, devido ao número elevado de incêndios florestais em todo o Estado de São Paulo.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública, as contratações deverão se manter ao longo de cinco meses (de maio a setembro de 2025), com 12 horas de trabalho alternadas com 36 de descanso. A remuneração deverá ser de R$ 2,6 mil por mês e dessa maneira, será possível ampliar a capacidade de operação operacional do Corpo de Bombeiros, sem o custo com a criação de cargos efetivos.
A distribuição de mão-de-obra dos brigadistas dependerá das localidades com maiores riscos de incêndios, por meio do planejamento elaborado pelos bombeiros.