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“2021 será o ano mais difícil”, afirma Rômulo Rippa

Prefeito ferreirense acredita numa situação melhor no final deste ano e na retomada do turismo de negócios

11/04/2021 16h18 - Atualizado há 3 anos Publicado por: Redação
“2021 será o ano mais difícil”, afirma Rômulo Rippa Foto: Marco Rogério

O prefeito de Porto Ferreira Rômulo Rippa (PSD) se preparou a vida toda para exercer o cargo para o qual foi eleito em 2016 e reeleito em 2020. Porém, ele reconhece que nem mesmo no seu pior pesadelo poderia vislumbrar uma crise sanitária como a atual. Dentro deste contexto, ele considera que 2021 deve ser o ano mais difícil do mandato. Por outro lado, reafirma sua determinação de levar adiante todas as obras que estão em andamento para continuar o projeto de modernização de Porto Ferreira.

PRIMEIRA PÁGINA – Nestes primeiros 100 dias de governo, quais foram suas maiores dificuldades?

RÔMULO RIPPA – Como fui reeleito, diferentemente de 4 anos atrás, agora não fomos obrigados a determinar medidas de impacto, principalmente nas áreas financeira e de gestão, pois o trabalho vem sendo uma continuidade daquilo que desenvolvemos no primeiro mandato. Esta continuidade significa a mesma austeridade, a mesma responsabilidade, a mesma eficiência, a mesma seriedade, ou seja, tudo aquilo que a maioria da população aprovou em nosso trabalho e nos reconduziu para liderar o município por mais 4 anos. Obviamente fizemos algumas mudanças na equipe de assessores, aprovamos uma minirreforma administrativa no tocante às Secretarias, ajustes estes necessários e baseado na experiência de trabalho do primeiro mandato para poder fazer ainda mais no segundo. Veja que, apesar da pandemia, muito dos grandes problemas que enfrentamos logo de cara em 2017 – folha de pagamento estourada e dívidas, por exemplo –, não temos mais, pois resolvemos diversas situações.

PP – Como a questão da Covid-19 tem influenciado em sua gestão?

RR – Eu sempre digo que me preparei a vida inteira para ser prefeito de Porto Ferreira. Era meu pensamento desde criança. Estudei e continuo estudando gestão pública nas melhores instituições do país para aprender e saber conduzir a minha cidade. Mas confesso que nunca imaginei enfrentar uma situação como a qual eu e todos os gestores do país estamos passando. Acredito que temos tido uma boa condução no enfrentamento da pandemia, pois, caso contrário, as urnas teriam dado uma resposta diferente em novembro passado. E os números vêm mostrando isso também. Mas aqui quero agradecer a todas as pessoas que estão envolvidas neste processo, pois agimos com transparência, na base do diálogo, seguindo a ciência e também tomando as medidas possíveis nas áreas econômica e social para minimizar os impactos.

PP – Como tem sido a relação com a nova Câmara Municipal?

RR – Está tão boa quanto no primeiro mandato. Quanto aos novos vereadores, mesmo os que não foram eleitos pela minha base, tenho conversado bastante e estamos todos dialogando para fazer o melhor por nossa cidade. O fato de eu ter sido vereador por 8 anos antes de me tornar prefeito ajuda demais nessa relação. Eu entendo os anseios dos vereadores, eu compreendo a expectativa deles em relação ao Executivo. Então isso facilita o nosso entendimento.

PP – Quais as perspectivas para os próximos meses?

RR – Nossa torcida é pela retomada o quanto antes das atividades econômicas, o que deve acontecer conforme o avanço da vacinação contra a covid-19. Temos muitos programas e ações que pretendemos desenvolver e que dependem de uma abertura maior das atividades. Porto Ferreira é a Capital Nacional da Cerâmica Artística e da Decoração, portanto temos urgência em retomar o nosso turismo de negócios, pois isso gera qualidade de vida para uma grande parcela de nossa população. Infelizmente, fomos muito afetados pela pandemia, mas temos de trabalhar pensando nesse retorno.

PP – Existe algum projeto que será colocado em prática nos próximos meses?

RR – Desde janeiro já demos início a alguns projetos, muitos para aprimorar nossa gestão administrativa. Estamos desenvolvendo estudos de desburocratização e de implantação do processo eletrônico na Prefeitura. Melhoramos nossos canais de Ouvidoria para um melhor atendimento da população e diagnóstico das áreas em que devemos priorizar. Estamos preparando novos cursos da nossa Escola Municipal de Gestão Pública, órgão que implantamos no primeiro mandato para capacitar os servidores. Estamos com muitas obras em andamento e precisamos entregá-las. São obras que a cidade aguardava há 20, 30, 40 anos e que nunca saíam do papel. E, após o término delas, vamos seguir nosso plano de governo para implantar outras ações de infraestrutura.

PP – Como pretende terminar o ano de 2021?

RR – Acredito que este será o ano mais difícil do novo mandato, devido aos desafios impostos pela pandemia. Por conta disso, temos que seguir firmes, responsáveis e preparados para a retomada das atividades. Espero que no final do segundo semestre estejamos em situação bem melhor e o poder público fará sua parte, como sempre fez, para manter e aprimorar os serviços de que a nossa população tanto precisa, na Saúde, na Educação, na Cultura, na geração de emprego e renda, no Desenvolvimento Social e Econômico.

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