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A Maçonaria e a Igreja Católica

Dicastério para a Doutrina da Fé, de 13 de Novembro, reafirmou a proibição de católicos se filiarem à Maçonaria

19/11/2023 08h14 - Atualizado há 2 semanas Publicado por: Redação
A Maçonaria e a Igreja Católica

Os católicos continuam proibidos de se filiar à maçonaria, segundo a Doutrina da Fé.

O Dicastério para a Doutrina da Fé, de 13 de Novembro passado, assinado pelo prefeito Victor Fernandez e com a aprovação do santo padre o Papa Francisco, reafirmou a proibição de católicos se filiarem à Maçonaria.

O Dicastério respondeu a uma solicitação de dom Julito Cortes, bispo de Dumanguete, nas Filipinas. Cortes, “depois de ilustrar com preocupação a situação em sua diocese, devido ao aumento contínuo de fiéis filiados à maçonaria, pediu sugestões sobre como lidar adequadamente com essa realidade do ponto de vista pastoral, levando em conta também as implicações doutrinárias”.

Em resposta à pergunta, o Dicastério decidiu responder envolvendo também a Conferência Episcopal das Filipinas, “notificando que seria necessário implementar uma estratégia coordenada entre cada bispo que envolve duas abordagens”.

A primeira diz respeito ao nível doutrinário: o dicastério reitera que “a filiação ativa de um fiel à maçonaria é proibida, devido à irreconciliabilidade entre a doutrina católica e a maçonaria”.

Portanto, esclarece a nota, “aqueles que formalmente e conscientemente estão inscritos em lojas maçônicas e abraçaram os princípios maçônicos, se enquadram nas disposições da Declaração acima mencionada. Essas medidas também se aplicam a eventuais eclesiásticos inscritos na maçonaria”.

A segunda abordagem diz respeito ao nível pastoral: o dicastério propõe aos bispos filipinos que “realizem uma catequese popular em todas as paróquias sobre as razões da irreconciliabilidade entre a fé católica e a maçonaria”. Por fim, os bispos das Filipinas são convidados a considerar se devem fazer um pronunciamento público sobre esse assunto.

A Declaração de novembro de 1983 foi publicada às vésperas da entrada em vigor do novo Código de Direito Canônico. O Código substituiu o de 1917 e, entre as novidades era observada – por alguns com satisfação, por outros com preocupação – a ausência da condenação explícita da maçonaria e da excomunhão para seus afiliados, que estava presente no texto antigo. A Declaração, assinada pelo então cardeal Joseph Ratzinger e pelo secretário da Congregação, Jérôme Hamer, e aprovada por João Paulo II, reiterou que os católicos afiliados a lojas maçônicas estão “em estado de pecado grave”. (Fonte: Vatican News)

 

Deus abençoe você!

 

Missão Consagra-te

Gisele Botêga

Historiadora e Bacharel em Direito com Especialização em Direito Canônico pela faculdade de Direito Canônico de São Paulo

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