Aventureiros levam 17 dias em viagem de moto
Os motociclistas Ricardo Bacciotti e João D’Aniello colocaram em prática um de seus projetos pessoais, uma viagem de motocicletas rumo à cidade histórica de Macchu Picchu, no Peru. Os aventureiros saíram de Itirapina e ficaram 17 dias viajando e atingiram a marca de 10 mil quilômetros de estradas em cima de suas motos.
Segundo Ricardo, a dupla se preparava para a viagem há cinco anos, quando os aventureiros começaram a se preparar para a altitude de 4.200m que iriam encontrar no Chile, por onde também iriam passar. “Traçamos o roteiro, pesquisamos muito sobre todos os lugares que iríamos passar e saímos para a nossa aventura de moto. Saímos de Itirapina rumo ao Acre até chegar no Peru, onde já no primeiro dia deparamos com um protesto de garimpeiros na cidade de Puerto Maldonado”, explica.
A dupla foi orientada pelos policiais a dormir na cidade porque o protesto tinha hora para começar e para terminar. No outro dia, partiram rumo a cidade de Cuzco, também no Peru. “Ficamos três dias neste local e marcamos logo o passeio para Águas Calientes, de onde sairíamos rumo a Machu Picchu”, conta Ricardo, emocionado por ter conhecido o templo sagrado dos Incas.
Durante a viagem, os amigos visitaram Waynapicchu, a vista panorâmica de Machu, o famoso lago Titicaca e as Islas de Uros. “A partir de Puno, às margens do Lago Titicaca, rumamos em direção a sudoeste do Peru para chegar ao Norte do Chile. Antes mesmo da fronteira com o Chile inicia-se o Deserto de Atacama, com seu aspecto árido e de infindáveis estradas retas, porém, para nós, de uma beleza peculiar”, explica Ricardo.
Os motociclistas contam que a paisagem por onde passaram é surpreendente, como uma estrada que margeia o Oceano Pacífico, com o deserto no lado oposto.
“Após 17 dias de viagem, percorrendo exatos 9.300 km, retornamos ao Brasil por Foz do Iguaçu, no Paraná, conforme programado. Apesar de algumas dificuldades, o trajeto entre a fronteira do Brasil e Peru até Cuzco foi um dos que mais marcaram nossa viagem em questão do protesto dos garimpeiros”, conta Ricardo. “Consideramos atingido nosso objetivo, onde evidenciamos a importância de se traçar uma meta, persegui-la com garra e determinação para, ao final, sentir a sensação de um grande objetivo alcançado”, finaliza o aventureiro itirapinense.