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Cadeirinhas diminuem em 41,8% número de morte de crianças

09/02/2012 19h38 - Atualizado há 13 anos Publicado por: Redação
Cadeirinhas diminuem em 41,8% número de morte de crianças

Desde setembro de 2010 tornou-se obrigatório em todo o país o uso de cadeirinhas no transporte de crianças em carros de passeio. A eficiência do equipamento de segurança ficou evidente nas estatísticas da Polícia Rodoviária Federal. Dados oficiais apontam que o número de mortes de crianças até sete anos em acidentes nas estradas caiu 41,18%, no primeiro semestre de 2011, em comparação ao mesmo período em 2010.

A eficácia do dispositivo está na qualidade das cadeirinhas, que devem seguir as regras técnicas exigidas em território nacional, possuir selo de qualidade do INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, e estar adequadamente fixas ao banco do veículo pelo cinto de segurança.

Os tipos de assentos de segurança variam conforme a idade. O bebê-conforto, por exemplo, deve ser utilizado desde o nascimento até um ano e fixado de costas para o motorista no banco traseiro. Já a cadeira de segurança, que deve estar presa de frente para o painel, é destinada para crianças entre um e quatro anos de idade. Quando os limites de tamanho para uso do dispositivo são ultrapassados, a recomendação é utilizar os assentos de elevação, destinados para os pequenos que tenham entre quatro e sete anos.

No entanto, de acordo com o médico ortopedista, Dr. Daniel Ferracin, se a criança completar os sete anos de idade e, ainda assim, não atingir a altura mínima de 1,45m para utilizar o cinto de segurança, a indicação é que o assento de elevação seja usado durante mais tempo. “Em frenagens bruscas ou em impactos menos graves, a criança pode sofrer lesões severas na região do pescoço, por exemplo. Por isso, os pais não devem se prender tanto à idade, mas sim ao tamanho da criança”, afirma.

A administradora Carolina Mesquita conta que apesar de Marcela, de 2 anos e meio, ter se adaptado bem à cadeirinha, Felipe, 4, demonstra mais dificuldades em aceitar ser transportado preso ao equipamento. “Quando eu coloco a Marcela no banco de trás, ela sozinha já pula para a cadeirinha. Já o Felipe é terrível, ele chora, faz birra, fala que está passando mal, que o cinto da cadeirinha está apertando a barriga, mas mesmo assim eu não dou brecha”, ressalta.

É válido frisar que bebês e crianças jamais devem ser levados no colo de outros passageiros, pois numa colisão, por exemplo, isso pode projetá-los para frente, além de correrem o risco de esmagamento pelo peso do corpo do adulto. Portanto, utilizar dispositivos de segurança dentro dos veículos é a melhor maneira para evitar lesões e preservar a vida.

 

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