16 mil alunos da rede municipal voltam às aulas
Nesta segunda-feira, 13, em torno de 16 mil alunos da rede municipal de ensino de São Carlos retornaram às aulas. Para atendê-los, também voltaram ao trabalho cerca de 1.230 professores. Hoje, a cidade conta com 52 unidades escolares, entre Centros Municipais de Educação Infantil (CEMEI’s) e Escolas Municipais de Ensino Básico (EMEB’s).
De acordo com Lourdes Moraes, Secretária Municipal de Educação, durante o período de férias, professores e servidores da rede passaram por uma semana de capacitação na qual puderam atualizar conhecimentos e trocar informações, inclusive, em relação ao uso de tecnologias em sala de aula. “É válido ressaltar que a tecnologia por si só não faz nada. Então, o que nós temos apostado é na formação de professores para o uso de uma tecnologia como a lousa digital. Esse é o nosso grande desafio. Não adianta só comprar o equipamento. Temos que orientar para que o professor também mude sua forma de preparar aula, a fim de estabelecer essa interatividade entre a tecnologia e o aluno”, explica.
Dificilmente, o processo de construção do conhecimento acontece desagregado da interação com as tecnologias de comunicação e informação, o que é justificável devido à intensa presença dessas ferramentas no nosso cotidiano. A fim de dinamizar o ensino, desde 2010, a rede de ensino municipal disponibiliza 1.840 netbooks e oito lousas digitais já instaladas, uma em cada escola de ensino fundamental. “O mais importante é que a escola fica mais atrativa e aquela aula desperta maior interesse do aluno. Então ele acaba prestando atenção e aprendendo muito mais”, afirma a secretária de Educação.
Segundo Moraes, para este ano serão compradas mais 40 lousas digitais que possuem maior flexibilidade de instalação e mobilidade, o que facilitará a vida dos alunos. “Essas novas lousas são mais modernas e não haverá necessidade de tirar a criança de sala de aula e levá-la para uma sala especial, pois a lousa vai até a sala. Nós também vamos instalá-las nas escolas de educação infantil, porque já notamos que as crianças na faixa etária entre 4 e 5 anos têm muita facilidade de trabalhar com os netbooks e com essa lousa”, ressalta.
No entanto, a secretária frisa que o processo de ensino-aprendizagem ainda é estabelecido entre o professor e o aluno e a tecnologia é, portanto, uma ferramenta complementar. “O que muda é que a relação hoje é diferente, pois o professor não é o que sabe tudo e nem um aluno o que não sabe nada. Os dois estão ali num processo de aprendizagem mútuo e contínuo, mas ainda é o professor o responsável pela interação em sala de aula”, finaliza.