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Cobrança de bloquetes gera reclamação e medo no Santa Angelina

25/08/2014 21h28 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Cobrança de bloquetes gera reclamação e medo no Santa Angelina

Uma carta de contribuição de melhorias enviada pela Progresso e Habitação de São Carlos (Prohab) deixou os moradores do Santa Angelina assustados. A mensagem alerta para a reintegração de posse, caso a dívida não seja quitada. O diretor-presidente da Prohab, Mauro Moraes, afirmou que as famílias inadimplentes serão convocadas para uma renegociação. “Não estamos afrontando ninguém. O que queremos é chamar as famílias para a negociação e estamos juridicamente respaldados”, explicou.

O problema foi tratado na edição de ontem do Programa Fala São Carlos, na Rádio São Carlos AM. A filha de Suely Trindade, Luciana, recebeu uma das cartas. “É uma injustiça essa cobrança. Primeiro, falaram que iriam trocar os bloquetes pelo asfalto. Agora, estão cobrando pelos bloquetes, que são muito mal feitos”, esclareceu.

Maria Lúcia Alves de Andrade foi outra moradora que contestou a cobrança. “Estou sem emprego e perto da eleição eles vêm e querem cobrar pelos bloquetes. A carta não fala o valor, mas a gente tem medo dessas cobranças”, explicou.

 

2005

O diretor-presidente da Prohab, Mauro Moraes, foi procurado pelo Primeira Página para esclarecer o caso. Segundo ele, em 2005, as ruas do Santa Angelina receberam bloquetes, a forma considerada financeiramente viável à época. “Os moradores estiveram de acordo com a cobrança”, comentou Moraes. O diretor-presidente da Prohab ressaltou que das 900 famílias moradoras no Santa Angelina, 85% quitaram o valor estabelecido; 135 famílias estão em débito com a empresa de economia mista da Prefeitura.

“Cada família pagou R$ 621,90 divididos em 24 parcelas. A regularização é importante porque  com a quitação do débito a família vai receber a documentação gratuitamente”, acrescentou.

Com as correções monetárias, a dívida dos 15% de inadimplentes do Santa Angelina subiu para R$ 1.233, que poderão ser parcelados em 12 vezes. “O que queremos é chamar as famílias para negociar. Não queremos intimidar ninguém, no entanto essa dívida traz problemas ao estoque contábil da Prohab. Precisamos fazer o acordo, caso contrário poderemos enfrentar problemas com o Tribunal de Contas do Estado”, disse Moraes.

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