Comemorações neste fim de semana
Fotos: Divulgação
Marco Rogerio
O Santuário de Nossa Senhora Aparecida da Babilônia deve receber cerca de 2.000 pessoas para comemorar o Dia da Padroeira do Brasil neste sábado, 12 de outubro, e no domingo, 13 de outubro. A parte religiosa da festa contará com missas às 6h, 10h e 16h e 19h. A missa das 10h será campal.
O evento é a maior festa religiosa de toda a região e que costuma atrair fieis de toda a região e até de lugares distantes. A maio comemoração se dá em 15 de agosto, quando se comemora a Assunção de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, também chamada de Nossa Senhora Aparecida da Babilônia.
Haverá praça de alimentação completa e show ao vivo com Biel Dias e Grupo Los Pernas, além de total apoio com estrutura aos peregrinos do Caminho da Fé. “Anualmente, cerca de 2.000 pessoas passaram pelo local e esperamos receber neste ano um número de fieis parecido com este”, afirma o reitor do Santuário, padre Everton Luís Luchesi.
No domingo, 13 de outubro, serão realizadas duas missas, uma às 10h e outra às 16h, além de almoço com porco no rolete e o tradicional leilão de gado e prendas.
HISTÓRIA
O Santuário de Nossa Senhora Aparecida da Babilônia, é uma pequena igreja rural que guarda a imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida. A tradição diz que a imagem foi encontrada intacta sob uma árvore após um incêndio destruidor no bairro da Babilônia. A capela foi construída no local, que hoje recebe romarias e procissões ao longo do ano.
O local só existe, porque a população local sempre acreditou que a imagem intacta de Nossa Senhora, encontrada sob uma árvore após um incêndio, foi um sinal divino.
O local onde está o Santuário fez parte de uma sesmaria, com dois mil alqueires de terra, da antiga Fazenda Babilônia, que pertencia ao Coronel José Ferreira de Figueiredo. Naquela fazenda existia uma mata de 10 alqueires que no mês de agosto de 1860 sofreu um incêndio. Depois que o fogo acabou as pessoas perceberam que sobrou apenas uma única arvore, verdinha, sem nenhum sinal de que o fogo chegou perto dela. Isso chamou a atenção das pessoas locais, que chegando próximo a árvore viram que havia uma imagem de Nossa Senhora da Conceição nos galhos.
Todos acreditaram que aquilo era um sinal de Deus e começaram a visitar o local, onde foi construída uma capelinha de pau a pique. O Coronel, dono das terras, porém, não gostava daquela romaria em sua fazenda e por várias vezes tentou dificultar o acesso das pessoas ao local. Os desentendimentos só terminaram quando a Diocese de São Carlos conseguiu adquirir o local, em 1938, mais de 60 anos após o incêndio ter ocorrido.
Maria Nazaret Figueiredo Davidofi, construiu uma capelinha no lugar onde estava a árvore que resistiu ao incêndio. A imagem de Nossa Senhora, encontrada na árvore após o incêndio, não é a mesma que está no Santuário hoje. A imagem original foi quebrada por uma criança e o Bispo da época, Dom Gastão, mandou buscar uma nova imagem em Aparecida do Norte e é essa que está no Santuário.