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Engenharia Clínica e relação da área tecnológica com saúde

Profissão se destaca na prevenção de doenças, inclusive no Outubro Rosa

31/10/2024 20h00 - Atualizado há 3 semanas Publicado por: Redação
Engenharia Clínica e relação da área tecnológica com saúde

À medida que surgem variações de doenças e males que afetam o corpo humano, a Ciência e a Tecnologia também avançam na tentativa de promover longevidade, qualidade de vida e cura. Uma modalidade, em especial, faz diferença neste assunto, a Engenharia Clínica.

“O objetivo da profissão é garantir que os equipamentos de saúde estejam em condições de segurança para serem utilizados”, explica o eng. Rodolfo More, diretor executivo da Associação Nacional dos Organismos de Inspeção – ANGIS, entidade que congrega órgãos acreditados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – INMETRO.

Rodolfo conta que “Quando um paciente precisa fazer uso de algum aparelho, do mais simples, como aferidor de pressão arterial e termômetro, até os mais complexos, como tomógrafo, é a Engenharia Clínica que garante que estejam disponíveis e em condições de desempenho com segurança”, detalha.

“É uma atividade que poderia ser exercida por outros engenheiros, como os de Segurança do Trabalho?”, levanta a questão e justifica: “Até poderia, porque os equipamentos de saúde estão distribuídos entre outras engenharias, mas é a visão sistêmica de um profissional que entende o ambiente hospitalar, por conhecer especificamente os aparelhos, aplicabilidades, nuances e contextos em que estão inseridos, que oferece maior controle das variáveis, aprimorando o funcionamento para que todas as partes envolvidas (médicos e pacientes) tirem o melhor proveito”, defende More.

Uma profissional que exemplifica o potencial singular da modalidade é a eng. Nicole Holsbach, 1ª tenente do Exército Brasileiro da 3ª Região Militar. Ela atua especificamente na Engenharia Clínica do Exército e relata que, entre outras funções, o engenheiro que atua na área deve fazer previsões dos equipamentos mínimos necessários para preparar um serviço assistencial de saúde. “Esse é o nosso ponto de partida, com base nas políticas públicas”, afirma.

Em razão da campanha de prevenção e conscientização dos cânceres de mama e de colo de útero durante o Outubro Rosa, Nicole cita inovações realizadas. “Os softwares de análise de imagens estão evoluindo com a inteligência artificial. Com as imagens digitalizadas, é possível a utilização de ferramentas de medição, ajuste de brilho e contraste, zoom digital, comparação com exames anteriores e acompanhamento por até 20 anos de exames de pacientes”.

Algumas mulheres reclamam da dor que sentem ao fazer o exame e existem as que o descartam e evitam fazer por esse problema. “O princípio de funcionamento do mamógrafo faz necessária a compressão das mamas. Mas, se o equipamento estiver devidamente calibrado, não causa dor.”, pontua.

NA AEASC

Em 2020, no 12º Ciclo de Aperfeiçoamento Técnico e Profissional da AEASC, uma das palestras foi com um especialista em engenharia biomédica e clínica para falar sobre essa área que já chamava a atenção da comunidade técnica e dos setores por ela afetados. O conteúdo dessa palestra está no canal oficial da associação no Youtube. (Produzido pela CDI Comunicação e Atento Comunicação – assessoria de imprensa da AEASC)

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