Engenharia de transportes é discutida em simpósio internacional
Todas as palestras estão sendo transmitidas ao vivo pelo canal do YouTube
O Jornal da USP no Ar recebeu Flávio Vaz de Almeida e Kamilla Vasconcelos, professores do Departamento de Engenharia de Transportes da Escola Politécnica (Poli) da USP, para comentar sobre o 2º Simpósio Internacional em Engenharia de Transportes, organizado pela Poli e pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP. O evento ocorre de forma on-line e gratuita entre os dias 19 e 30 de outubro.
Cobrindo temas como transporte sob demanda, segurança viária, veículos e pavimentos automatizados, acessibilidade inteligente e até a relação da pandemia com os sistemas de transporte, o aspecto mais interessante do simpósio, segundo Almeida, é a abrangência de temas e palestrantes. “Conseguimos envolver nove países e 12 universidades nesse projeto, o que agrega diferentes pontos de vista sobre as áreas ligadas à engenharia de transporte, além de fortalecer a internacionalização do nosso curso de pós-graduação”, afirma o professor. Para a professora Kamilla, o evento em si é fruto da atuação por meio de parcerias na área de transportes.
Segundo os professores, com a experiência da pandemia, o setor de transportes tem sido repensado, desde a utilização dos transportes públicos até o fluxo de pessoas em pontos de transporte público. Para Almeida, é um momento importante para o fortalecimento da pesquisa, especialmente no Brasil, onde há especificidades locais que demandam estudos. Por isso, o contato com outras instituições é tão importante. “A infraestrutura vem sendo afetada com a pandemia, e a área de transportes é essencial para o funcionamento da sociedade. Queremos trazer atenção para essas demandas tão importantes”, aponta Kamilla.
Todas as palestras estão sendo transmitidas ao vivo pelo canal do YouTube do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Transportes da EESC e ficarão gravadas. “Estendemos o convite, ainda, a todas as entidades e setores públicos da área de transportes e que buscam saber um pouco mais sobre o que é estudado nesta área fora do Brasil”, completa Kamilla.
