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Estudante de São Carlos é semifinalista das Olimpíadas de Português

12/10/2012 12h52 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Estudante de São Carlos é semifinalista das Olimpíadas de Português

Após passar pelas Comissões Julgadoras da  etapa escolar, municipal e estadual, o texto Boas Lembranças, escrito por Camila Grippa, aluna da 7ª série do Ensino Fundamental II da Escola Profº João Jorge Marmorato, tornou-se semifinalista da Olimpíada de Língua Portuguesa na categoria Memórias Literárias.

“Os alunos do 7ºano e 8ºano (6ª e 7ªsérie) participaram, durante este ano letivo, de oficinas que contemplavam o ensino do processo de escrita a partir do gênero “memórias literárias”. Sendo que a sequência didática, ou seja, as oficinas, são uma proposta da Olimpíada de Língua Portuguesa para aprimorar a escrita”, diz Janine Lopes, professora de Camila. E é quem explica o que são Memórias literárias: “São textos produzidos para rememorar o passado. Por isso, a Camila entrevistou seu avô para, em seguida, colocar-se no lugar do entrevistado e escrever um texto em primeira pessoa. As lembranças deviam estar relacionadas com o lugar onde vive e reavivar acontecimentos, histórias e costumes do passado”, explica.

“Foi bem legal participar”, diz Camila, que tem 13 anos: “Meu avô, Antônio Elias, sempre contava histórias pra minha mãe, e depois passou a contar histórias pra mim. E é bom porque sempre são histórias diferentes”, diz.

A ideia de participar das Olimpíadas, conta Camila, surgiu quando a professora explicou como seria a competição e o tema, que foi Lugar onde vivo: “Daí pensei: ‘Nossa, dá certinho com meu avô’”, afirmou a semifinalista, que levou cerca de duas horas escrevendo o texto. “Estou muito feliz e confiante. Se eu ganhar, ótimo. Se não ganhar, só o fato de ter chegado aqui já foi bom”, diz.

No texto Boas lembranças, assumindo a voz do avô, Camila escreve: “O tempo passa muito depressa, mas ele é capaz de apagar algumas tristezas e encher nosso coração de um sentimento tão puro que é a saudade. Às vezes, sentado em minha cadeira, fico a recordar dos tempos que não voltam mais e sinto uma lágrima dos meus olhos rolar.No dia 9 de maio de 1948, dia das mães, o sol nasceu e meu pai escutou meus primeiros gritos. E, hoje, com meus 64 anos já escutei os gritos e choros de meus filhos e netos”.

Em novembro, professores e alunos semifinalistas participarão de oficinas de escrita. E Caso o texto de Camila seja selecionado novamente, durante o Encontro Regional, ela participará do Encontro Nacional, em Brasília, no fim do ano, quando serão anunciados os vencedores.

  

   

    

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