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Falta de salva-vidas volta a ser questionada no Broa

25/08/2014 21h18 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Falta de salva-vidas volta a ser questionada no Broa

A morte de mais uma pessoa por afogamento no Balneário Santo Antonio, conhecido como Represa do Broa, em Itirapina, levantou uma velha polêmica sobre a falta de guarda-vidas na localidade.  

No último domingo, 24, o advogado Vlademir Valnei Calgnin, 56, residente em Rio Claro, morreu afogado no balneário. Um suposto acidente envolvendo um jet ski teria sido a causa da morte, onde a vítima teria batido a cabeça no veículo aquático e em seguida teria caído na água.

Turistas disseram que o corpo ficou desaparecido, mas acabou localizado pelo Corpo de Bombeiros de São Carlos. A vítima foi encaminhada ao Instituto Médico legal (IML) de Rio Claro, sendo submetido a exames e em seguida liberado para o funeral. 

Diante da situação, a falta de salva-vidas voltou a ser questionada na represa. Moradores e turistas reclamam do baixo número desses profissionais há muito tempo. 

O aposentado Odenir Zambon, 60, que mora em São Carlos, mas tem uma casa na localidade, disse que em sua opinião a falta de segurança aos banhistas é uma preocupação. “Não vemos uma segurança mínima para quem entra na água, seja na alta ou na baixa temporada”, observou. 

Para especialistas, a falta de salva-vidas é um dos problemas mais graves no Balneário Santo Antonio. O ideal na represa seria no mínimo 20 profissionais desta modalidade, já que a extensão de praia é de aproximadamente três quilômetros. 

Outro ponto falho é a falta de efetivo do Corpo de Bombeiro na localidade, o que facilitaria os atendimentos, sendo mais rápidos em caso de algum incidente. A falta de placas de sinalização nos locais mais perigosos também favorece para que algum acidente possa acontecer.

O Corpo de Bombeiros orienta que em qualquer balneário, caso a pessoa não conheça o local e não saiba nadar, para ficar fora da água; que após as refeições, espere pelo menos três horas para entrar na água, não entre em água fria com o corpo muito quente, não tente atravessar de uma margem a outra, evite brincadeiras como simulações de afogamento ou forçar a cabeça de um amigo para dentro da água, siga as placas de orientação sobre os perigos dos balneários, verifique a profundidade, os galhos e lodo no fundo, entre outras medidas. 

 

OUTRO LADO

De acordo com a prefeitura, nos finais de semana e feriados prolongados o número de salva-vidas é de 8 a 10. 

Sobre a sinalização, o prefeito José Maria Candido (PMDB) informou que há bóias em toda a praia, limitando o espaço dos banhistas. 

Dois barcos também fazem a vistoria de toda a represa para evitar que banhistas ultrapassem os limites estabelecidos. 

Candido também disse que em muitos casos a imprudência acaba sendo o principal motivo de um acidente, como ingerir bebida alcoólica e entrar na água em seguida.

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