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Firjan classifica como “B” Gestão Fiscal de São Carlos

20/03/2012 12h29 - Atualizado há 13 anos Publicado por: Redação
Firjan classifica como “B” Gestão Fiscal de São Carlos

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) classificou a situação fiscal de São Carlos em 63º no ranking estadual, 43 pontos atrás da posição de Araraquara que por dois anos consecutivos fica entre os 20 municípios com melhor Gestão Fiscal. São Carlos fica com conceito “B”. Em uma escala de zero a um, a cidade atingiu 0,7508 ponto dentro do Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), já Araraquara ficou com 0,8179. Na classificação nacional, São Carlos ocupa 282º posição no ranking.

 

O IFGF traz dados de 2010 e informações comparativas com os anos de 2006 até 2009. O estudo é elaborado exclusivamente com dados oficiais, declarados pelos próprios municípios à Secretaria do Tesouro Nacional.

De2006 a2010, houve uma evolução positiva, 0,44 ponto, no IFGF que considera cinco quesitos, que vão da avaliação da receita própria, referente à capacidade de arrecadação de cada município; gasto com pessoal, que representa quanto os municípios gastam com pagamento de pessoal, medindo o grau de rigidez do orçamento; liquidez, responsável por verificar a relação entre o total de restos a pagar acumulados no ano e os ativos financeiros disponíveis para cobri-los no exercício seguinte; investimentos, que acompanham o total de investimentos em relação à receita líquida, e, por último, o custo da dívida do município, que avalia o comprometimento do Orçamento com o pagamento de juros e amortizações de empréstimos contraídos em exercícios anteriores.

 

ANÁLISE – O IFGF avaliou 5.266 cidades brasileiras, onde vive 96% da população. Dos 5.565 municípios do país, 297 não apresentaram seus dados fiscais ao Tesouro Nacional até o fechamento do trabalho, em setembro do ano passado. São 43 municípios da Bahia, 34 do Pará, 33 de Minas Gerais, 29 do Piauí, 23 do Maranhão, 22 de Goiás, oito do Rio de Janeiro, além de 105 de outros 19 estados brasileiros.

Apesar de 2010 ter sido o ano de maior crescimento econômico do país desde 1986, o IFGF aponta que os municípios brasileiros estão, em média, em uma situação fiscal difícil. O índice Brasil atingiu 0,5321 pontos, influenciado pelo crítico desempenho do indicador de Receita Própria (0,2414 pontos), além da difícil situação retratada pelo IFGF Liquidez (0,5719) e pelo IFGF Gasto com Pessoal (0,5773).

Por outro lado, o IFGF Investimentos atingiu seu maior nível desde 2006 (0,6163 pontos), enquanto o IFGF Custo da Dívida manteve a melhor pontuação entre os cinco indicadores avaliados pelo estudo (0,8055 pontos).

 

COERÊNCIA – Na avaliação do secretário municipal da Fazenda, Paulo Almeida, o Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) revela uma evolução coerente da gestão financeira de São Carlos de 2006 para cá, período analisado pela pesquisa da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

“Quando olhamos a evolução, desde 2006, do IFGF de São Carlos vemos que se mantém uma posição estável entre 0,7064 e 0,7659 ponto, nos quatro anos analisados pela Firjan”, declarou.

Pelo índice, Araraquara, em 2010, ficou com 0,8179 ponto e São Carlos com 0,7508, num máximo possível de 1, o que fez São Carlos figurar entre os municípios com boa gestão fiscal e Araraquara com excelente gestão fiscal.

Para o secretário, o que traz São Carlos para baixo na avaliação da Firjan é a dívida pública que hoje gira em R$ 101 milhões e que dá sustentabilidade na posição no ranking para Araraquara que tem dívida perto de R$ 6 milhões.

“As amortizações e pagamentos da dívida pública tiram pelo menos R$ 20 milhões do Orçamento municipal, valor que poderia ser aplicado em investimento” afirmou Almeida.

Ele considera que com o Orçamento de 2011 e os investimentos projetados para 2012 na ordem de R$ 30 milhões por ano, a gestão financeira da cidade vai dar um salto e chegar ao nível de excelência.

“É evidente que nos interessa melhorar cada vez mais nosso IFGF, mas é igualmente evidente que interessa a São Carlos não praticar ações que levem a riscos fiscais e desestabilizem o patamar de bom gestor que mantemos atualmente”, ressaltou.

Há três semanas foi divulgado, em uma prestação de contas da Secretaria de Fazenda de Araraquara, que o município encerrou o exercício de 2011 com um déficit financeiro de mais de R$ 50 milhões. O déficit poderá tirar da cidade vizinha o poder de investimento próprio; é uma reversão no item liquidez, que mede a relação entre o total a pagar acumulado no ano e o dinheiro disponível para cobrir a dívida no exercício seguinte. 

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Calibre 12
Calibre 12
12 anos atrás

ISSO NÃO É MÉRITO DO GOVERNO, O MÉRITO É DA CATEGORIA DOS FUNCIONÁRIOS!
NÓS QUE ESTAMOS, ATRAVÉS DE NOSSO SACRIFICIO PAGANDO A CONTA. ESSA NOTÍCIA VEM CONFIRMAR E DAR CREDIBILIDADE A PROPOSTA DE AUMENTO DA COMISSÃO DE NEGOCIAÇÃO DO SINDICATO, QUE FOI DE 11,30 E A PREFEITURA NOS OFERECE 0,5. E AGORA QUAL A DESCULPA QUE DARÃO?

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