O diabetes está entre as doenças crônicas mais prevalentes do mundo e, ao mesmo tempo, uma das mais silenciosas. Segundo o Atlas da Federação Internacional de Diabetes (IDF), 589 milhões de adultos vivem com a condição — sendo 16,6 milhões só no Brasil. No Dia Mundial do Diabetes, celebrado em 14 de novembro, o Hospital Universitário da UFSCar (HU-UFSCar), vinculado à Rede Ebserh, destaca a importância da identificação precoce e do acompanhamento adequado para evitar complicações graves.
Por que o diabetes merece atenção?
O diabetes ocorre quando há excesso de glicose no sangue, resultado da produção insuficiente ou má utilização da insulina — hormônio responsável por controlar os níveis de açúcar e produzido pelo pâncreas. Quando não tratado, esse desequilíbrio pode afetar seriamente coração, rins, visão e vasos sanguíneos.
Os tipos mais frequentes da doença são:
- Diabetes tipo 1: de origem autoimune, costuma surgir na infância ou adolescência, quando o organismo destrói as células produtoras de insulina.
- Diabetes tipo 2: mais comum, está relacionado a fatores genéticos, obesidade e estilo de vida. O corpo ainda produz insulina, mas não consegue usá-la adequadamente.
- Pré-diabetes: fase em que os níveis de glicose estão elevados, mas ainda não caracterizam diabetes. Com mudanças de hábitos, é possível impedir o avanço para o tipo 2.
Há ainda outras formas importantes, como o diabetes gestacional, que ocorre durante a gravidez, e os chamados diabetes atípicos, decorrentes de causas mais raras e que exigem acompanhamento especializado.
Tratamento no HU-UFSCar: cuidado que vai além da medicação
Em São Carlos, o HU-UFSCar se destaca por oferecer um atendimento integral às pessoas com diabetes. O tratamento realizado no ambulatório de especialidades vai além da prescrição de medicamentos: conta com acompanhamento multidisciplinar, reunindo profissionais de endocrinologia, nutrição e outras áreas da saúde.
Esse modelo integrado permite orientar o paciente sobre alimentação, atividade física, uso correto dos medicamentos, prevenção de complicações e autocuidado, fortalecendo o controle da doença e a qualidade de vida.
“O tratamento do diabetes exige muito mais do que remédios. Ele envolve educação, mudança de hábitos, acompanhamento contínuo e uma rede completa de apoio. Isso é o que buscamos oferecer no HU”, destaca a equipe do hospital.
Atenção e prevenção salvam vidas
O diagnóstico precoce e o monitoramento regular são essenciais para evitar sequelas graves. Entre os sinais de alerta estão: sede excessiva, aumento da urina, cansaço, fome constante, perda de peso sem causa aparente e visão embaçada. Pessoas com fatores de risco devem realizar exames periódicos e buscar orientação médica.
