Igreja espera mais de 25 mil pessoas na festa de Santo Antonio
Milhares de fiéis são esperados nesta quarta-feira, 13, na tradicional festa de Santo Antonio, na igreja que fica no bairro de Vila Prado. De acordo com o padre Marcio Gaido, mais de 25 devotos do santo casamenteiro são esperados durante todo o dia. As missas começam às 6h30 da manhã, porém às 6h haverá uma alvorada festiva com replicar dos sinos e fogos de artifícios.
Logo após a primeira missa do dia haverá a bênção e distribuição do bolo de Santo Antônio, que para alguns comer o bolo facilmente conseguirá um casamento. Para os casados levar um pedacinho da guloseima e comer em família fortalece o casamento.
“Convido todas pessoas de São Carlos e região para vir em nossa igreja, participar na festa que não é só nossa e de toda a cidade”, disse pe. Márcio. Outras missas irão acontecer durante o dia e a ultima acontece no início da noite. Toda a programação da festa poderá ser obtida pelo telefone (16) 3371-1117.
O Santo – Santo Antônio de Pádua (Pádua é o local onde morreu) ou Santo Antônio de Lisboa (Lisboa é onde nasceu), na verdade, tinha o nome de batismo de Fernando Martim de Bulhões e Taveira Azevedo (ou Fernon Martin di Bulhon y Tavera Azeyedo). Filho de Martim de Bulhões e Maria Teresa Taveira Azevedo, ele nasceu em 1195. Aos quinze anos entrou para um o colégio dos cônegos regulares de Santo Agostinho (Lisboa) e, em apenas nove meses, aprofundou tanto o estudo da Sabrada Escritura que chegou a ser chamado de “arca do Testamneto”, por Gregório IX. Impressionado pelo fato de cinco franciscanos terem sido martirizados no Marrocos, onde evangelizavam infiéis, Fernando decidiu seguir seus passos, ingressando para o convento franciscano de Santo Antônio de Coimbra, tomando também para si o nome do patrono e santo abade (Antônio Olivares).
Sua fama de pregador e milagroso era tanta que, dez meses após sua morte, foi elevado às honras dos altares e mais tarde recebeu o título de Doutor da Igreja. Seu sepulcro, na Basílica de seu nome em Pádua, é um centro de peregrinações.
Em 1981, com a autorização de João Paulo II, foi efetuado um reconhecimento do corpo de Santo Antônio, após 750 anos de sua morte. O primeiro reconhecimento, em 1263, revelou seus restos mortais em excelentes condições, recolhidos numa pequena urna.
Foi encontrado também o aparelho vocal intacto: a língua e as pregas vocais, assim como, os restos da túnica que estavam ao lado dos ossos e as duas caixas antigas com panos da época. É de Santo António o recorde de canonização da Igreja Católica. Ele foi declarado santo em menos de um ano após a sua morte, em 30 de Maio de 1232. Foram apenas 11 meses e 17 dias.
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