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ITIRAPINA: Correios e Bancos não aderem à greve

29/09/2011 16h21 - Atualizado há 13 anos Publicado por: Redação
ITIRAPINA: Correios e Bancos não aderem à greve

Bancos e correios funcionam normalmente - Foto Jeferson VieiraPara quem mora na cidade de Itirapina, na região de São Carlos a rotina diária de ir ao banco pagar contas, sacar dinheiro, conversar com o gerente continua a mesmo. Os bancários da cidade não aderiram a paralisação nacional. O mesmo acontece na distribuição dos correios da cidade. Nenhum servidor aderiu ao movimento. Assim quem quiser postar uma carta poderá fazê-lo normalmente, mas a entrega até pode demorar se na cidade do destinatário os carteiros estiverem parados.

Para a dona de casa, Olímpia Mariano é melhor que os bancários da cidade não façam greve. “Eles em greve prejudicam a população. Eles não podem fazer greve. Como fica para pagar as contas, aqui é uma cidade pequena, não dá”, disse. Já o aposentado Sérgio Andrade da Silva, a cidade não tem tradição em greve. “Nunca vi aqui bancos e correios fazerem greve. Nem quando os professores fazem greve as escolas param. A cidade não concorda com greve que só prejudica a gente”, afirmou Silva;

Nacional = Os funcionários dos Correios, em greve há 16 dias, bloquearam hoje (29) a entrada e a garagem do edifício-sede da empresa, no Setor Bancário Norte, em Brasília. Eles querem impedir a entrada de colegas que não participam do movimento. Os trabalhadores dos Correios reivindicam 6,87% de reajuste nos salários. Na próxima terça-feira (4), caravanas de todos os estados devem chegar a Brasília para uma manifestação.

O presidente do Sindicato dos Bancários, Rodrigo Brito, esteve no local e incentivou a unificação da luta das classes trabalhadoras, argumentando que qualquer categoria que for derrotada influenciará no resultado da luta de outra, em relação às reivindicações das datas-bases. Os bancários estão em greve em todo o país desde terça-feira (27). “Os fura-greves atentam contra o direito coletivo”, destacou.

Em todos o Brasil, ss bancários deflagraram greve a partir desta terça-feira (27). De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), a paralisação tem o objetivo de pressionar a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) a retomar as negociações e apresentar uma proposta que atenda às reivindicações da categoria. A greve atingirá bancos públicos e privados.

A decisão foi tomada em assembleias realizadas na noite de segunda-feira(26) pelos Sindicatos dos Bancários de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Brasília, Porto Alegre, Curitiba, Campo Grande, Mato Grosso, da Paraíba, de Alagoas, do Ceará, do Piauí, Espírito Santo, de Campinas, Piracicaba, Juiz de Fora, Dourados e Vitória da Conquista, conforme levantamento feito até as 20h30.

Reajuste – Os bancos ofereceram reajuste a todos os salários, pisos salariais, benefícios e participação nos lucros e resultados (PLR) de 8% a partir de 1º de setembro de 2011. Já osbancários reivindicam 12,8% de reajuste, sendo 5% de ganho real, e aumento do piso para R$ 2.297,51 (segundo os trabalhadores, pela proposta da Fenaban, o piso subiria para R$ 1.350,00). O PLR pedido é de três salários acrescidos de R$ 4,5 mil.

Em nota, a Fenaban diz que a proposta dos bancos contempla pelo oitavo ano consecutivo correção de salário com aumento real e inclui pisos salariais elevados para uma jornada reduzida. A entidade ressalta que se manteve aberta ao diálogo e apresentou duas propostas econômicas em apenas uma semana. “Por isso, a iminente possibilidade de greve é considerada fora de propósito”. “A Fenaban avalia que qualquer atitude que dificulte o atendimento aos usuários é condenável, principalmente quando a negociação pode continuar e evitar qualquer paralisação”. (JEFERSON VIEIRA){jcomments on}

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