Jovens participam de orientação vocacional na Volks
“Onde você quer trabalhar? Qual o seu perfil profissional? O que ele vai exigir? A ideia é provocar os jovens questionando-os”, diz Fernando Rodrigues, gerente de Recursos Humanos da fábrica em São Carlos. A 2ª edição do Encontro de Orientação Vocacional da Volkswagen reuniu no último sábado 40 jovens com idades entre 16 e 18 anos, filhos de funcionários da empresa.
“O evento está em sintonia com o mapa estratégico da empresa, com seu plano de desenvolvimento e treinamento, e surgiu de um esforço da empresa para o desenvolvimento social e a inclusão”, diz Lourene Moreira, supervisora de Educação Corporativa da Volkswagen, responsável pelo Encontro, realizado em todas plantas da empresa no Brasil, e cuja expectativa de público é de cerca de 700 jovens em todo país.
Durante o evento, os jovens participaram de Café Receptivo, um quebra-gelo com teatro, uma palestra sobre vocação, uma dinâmica de grupo, uma sessão de Ginástica Laboral, uma Mini-feira com apresentação do programa de estagio, um teste vocacional
e um Teatro Talk – show de perguntas e respostas com profissionais de ramos diversos.
Do talk-show participaram um engenheiro elétrico, um engenheiro industrial, uma arquiteta, uma nutricionista, um sargento do Corpo de Bombeiros e um advogado. “Como a gente tem conhecimento e experiência de várias áreas da engenharia estamos preparados para responder a dúvidas, acabar com estereótipos, tentar desmistificar alguns aspectos da profissão. Também mostrar uma visão de fábrica, qual a rotina de uma fábrica”, explica Julio Minutti, engenheiro da empresa e um dos entrevistados no talk-show.
Alexandre Moreno, responsável pela palestra de orientação, explica o objetivo da sua fala: “O principal é conversar com eles sobre as escolhas, as angustias das escolhas, tal como ter de lidar com a influência dos familiares na hora de escolher”. Durante a palestra, Moreno apresentou profissões consideradas em ascensão, tais como controller, engenheiro naval, engenheiro de petróleo, biotecnologia , designe de jogos e tecnologia da informação.
“Gostei. Ele mostrou outras possibilidades de profissão. Gostei também quando ele falou das influências na hora da escolhermos”, disse Bianca Eugênio, aluna do 2º ano do Ensino Médio da escola Jesuíno de Arruda. “Vou prestar treinero na área de humanas, pois vou tentar psicologia ou direito”, diz.
“A escolha, no fundo, é deles. E é importante mostrar que essa é uma primeira escolha, não a última”, afirma Moreno.