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Mãe de vítima se mostra abalada no 5º dia de julgamento

Abatimento, segundo advogados de defesa, ocorre por Natália Ponte ter revivido momentos do encontro do cadáver do filho, há uma década

20/10/2023 17h44 - Atualizado há 2 meses Publicado por: Redação
Mãe de vítima se mostra abalada no 5º dia de julgamento Foto: Max Gallão Mesquita/Jornal Tribuna

Acusada de ter ajudado no assassinato de seu próprio filho, Joaquim Ponte, de 3 anos, há dez anos, a psicóloga Natália Ponte, chegou abalada na manhã de sexta-feira (20) ao Fórum Criminal de Ribeirão Preto. O julgamento dela e do ex-companheiro, Guilherme Longo, entrou, na sexta-feira, no seu 5º dia.

Natália chegou junto com o atual marido, por volta das 9h15, e se negou a conceder entrevistas à imprensa. Desde segunda-feira (16), quando o julgamento começou, ela se mantém em silêncio na entrada e na saída do Fórum.

O advogado que atua na defesa de Natália, Wesley Felipe Martins disse que ela está abatida por ter revivido na quinta-feira (19) os momentos do encontro do corpo de Joaquim no Rio Pardo em Barretos. O médico legista Gustavo da Silveira Orsi, responsável pela necropsia no corpo da criança, foi uma das testemunhas a depor e deu detalhes ao júri sobre as condições do menino e o laudo elaborado na época.

Joaquim, de 3 anos, foi achado morto cinco dias após desaparecer de casa em Ribeirão Preto. A acusação sustenta que o menino morreu com uma superdosagem de insulina aplicada pelo padrasto Guilherme Longo, e que depois foi jogado no córrego Tanquinho, no Jardim Independência, próximo à casa da família.

Ainda segundo o advogado, a possibilidade de ser interrogada ainda nesta sexta-feira deixou Natália ansiosa.

5º DIA

Nesta sexta-feira, nove testemunhas prestaram depoimento, sendo cinco peritos criminais, duas amigas de Natália, uma psicóloga e uma especialista em insulina.  O réu, Guilherme Longo, preso desde 2018, chegou por volta das 9h ao Fórum sob forte escolta da polícia. Nenhuma imagem do padrasto de Joaquim pode ser feita até o momento.

Ele é acusado de homicídio triplamente qualificado, motivo fútil e meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. A defesa sustenta que o Ministério Público não tem provas que incriminem Longo na morte do enteado.

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