Meditação ajuda alunos a se desligarem das preocupações
“A meditação é maravilhosa. Traz muita tranquilidade”, diz Rute Prediger, que há sete anos estuda na Universidade Aberta da Terceira Idade, Uati. Rute é uma das alunas matriculadas na disciplina optativa o Poder da Mente, ministrada pelo professor Adilson Marques, na Fundação Educacional São Carlos, Fesc, nos campi 1 e 2, da Vila Nery e da Vila Prado.
O funcionamento da aula é dividido em uma parte teórica e outra prática, onde é feita a meditação. “Sempre conversamos uns minutos antes e depois fazemos à meditação”, fala Adilson Marques, professor da UATI e pesquisador sobre a memória humana.
Ele explica sobre a importância da meditação não apenas na mente, mas também, no nível físico que é para relaxar e manter a mente mais centrada. O objetivo da atividade “é para a pessoa se desligar um pouco das preocupações”.
A disciplina foi ofertada a partir de 2009, e desde sua criação teve uma adesão forte por parte dos alunos. “Você sente que está no paraíso, recebendo a música que fica tocando”, ressalta Maria de Lourdes Galassi, aluna da Uati. Ela diz que adora praticar a meditação e que lhe traz muitos benefícios. “Saio daqui leve. Faço essa meditação três vezes por semana”.
Como uma forma de usar o poder da mente, é o que caracteriza a meditação e também ajuda a pessoa a adquirir mais força para superar seus problemas e vícios, explica o professor Marques. “Meditação é uma forma de usar o poder da mente para curar e não para criar enfermidades, dando outro significado às experiências que estão registradas no cérebro e na memória, tornando a pessoa mais otimista diante das vicissitudes da vida”.
Pensamento Positivo – O professor Adilson Marques acredita que o cérebro humano é maleável e a consciência é capaz de moldá-lo, chegando ao ponto de modificar a estrutura do DNA. O ponto-chave da consciência é que ela reprograma a memória, retirando a carga negativa de uma lembrança e a tornando positiva. “Se você guardar raiva de uma pessoa que, por exemplo, o diminuiu em alguma situação, você vai ficar sofrendo sempre que lembrar. Mas, quando você associa, por exemplo, que o seu emprego seguinte é muito melhor e que foi bom ter sido demitido, aquela raiva desaparece, porque se desfaz o sentimento de vitimização e você passa a enxergar aquele fato como positivo. Se não fosse aquela demissão você não estaria em uma situação melhor hoje.”