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Morador do Samambaia espera serviço de Speedy há 12 anos

05/03/2012 17h58 - Atualizado há 13 anos Publicado por: Redação
Morador do Samambaia espera serviço de Speedy há 12 anos

O designer e produtor gráfico Carlos Cypas, morador do Residencial Samambaia, há mais de uma década vive um impasse: solicita Speedy, serviço acesso à internet da Telefônica e não é atendido. Isso porque a empresa alega que a linha telefônica em questão não possui condições técnicas para a disponibilidade da banda larga e que não há previsão para a ampliação da rede de serviços. No entanto, outros moradores do mesmo residencial já possuem Speedy.

Ao entrar em contato com a Telefônica, Cypas foi informado que, para que o serviço fosse disponibilizado, ele deveria adquirir uma nova linha telefônica, já que a sua foi considerada “antiga”. Foi o que ele fez. “Concordei com a aquisição, desde que tivesse a garantia de que teria o Speedy instalado. A nova linha foi instalada, solicitei novamente o serviço e a resposta foi a mesma de sempre, que não existem portas disponíveis, que a Telefônica está melhorando o atendimento. O inadmissível é que em 12 anos a empresa não tomou uma única providência no sentido de disponibilizar o atendimento não só a mim, mas a todos os residentes que necessitam desse serviço, indispensável para minha atividade profissional”, declara.

O designer gráfico, como alternativa, utiliza o sistema VIVO 3G, porém, como o volume de dados utilizados para realizar seu trabalho é muito alto, este serviço se torna incompatível às suas necessidades. “A Telefônica possui o monopólio das linhas telefônicas no bairro e não há outras opções para os usuários, nem mesmo internet via rádio. Já reclamei ao Procon, à Anatel e até ao Ministéria das Comunicações, através das suas respectivas Ouvidorias, sem solução. Também tentei lavrar um boletim de ocorrência, que não foi registrado, pois, segundo o delegado do plantão, não havia como tipificar esse crime, embora eu não seja o primeiro a fazer a mesma queixa”, relata Cypas.

RESPOSTA – Ao efetivar seu questionamento junto ao Procon, Cypas recebeu uma carta da Telefônica na qual a empresa argumenta que a distância de sua residência até a central telefônica e as características técnicas da rede de telecomunicações em seu bairro não são compatíveis ao serviço, o que impede a instalação do mesmo com a garantia de performance a que se propõe.

Na mesma, a empresa ressalta que a empresa desenvolve continuamente esforços para ampliar e modernizar rede de serviços e, dessa forma, esperam no prazo mais breve possível atender a solicitação. Após 12 anos de espera, a resposta pode ser considerada, no mínimo, irônica.

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