Mulheres no poder em Itirapina
O ano de 2012 marcou os 80 anos do direito de voto feminino no Brasil. Nas eleições municipais de 7 de outubro possibilitaram um aumento no número de mulheres eleitas nas Câmaras Municipais. Em todo o país 7.648 mulheres ocuparão uma cadeira no Plenário.
Na cidade de Itirapina, dos 124 candidatos a vereadores, 35 foram mulheres. Três dessas candidatas conseguiram ser eleitas e terão seu espaço no plenário. Mari Leila Bacciotti Cândido (PMDB), Rosinei Cristina Gomes da Silva Carvalho (PMDB) e Geni Terezinha da Rosa Porcel (PSDB) serão as representantes femininas na Câmara Municipal.
Pelos trabalhos, dedicação e honestidade, as três mulheres eleitas conquistaram a confiança de todos e no último dia 1º de janeiro elas foram escolhidas também para compor a mesa diretora para o biênio 2013/2014. Elas representaram os cargos de vice-presidente, 1ª e 2ª secretárias.
A mais nova a ocupar o cargo de vereadora é Cristina Gomes, também conhecida com Loira. É a primeira vez que ela atuará como vereadora e já irá ocupar o cargo de vice-presidente. “É uma alegria ser eleita e também ocupar o cargo de vice-presidente, irei fazer um trabalho sério, voltado para educação, meio ambiente, saúde entre outros. Tudo com responsabilidade”.
Segundo a vereadora mais votada, Mari Leila que será a 2ª secretária da Câmara, a mulher vem ocupando seu espaço em todas as áreas, inclusive na política. De acordo com ela, ter essas mulheres na Câmara proporciona mais equilíbrio no plenário. “Tem um toque mais especial, mais feminilidade, mas com confiança e serenidade”, salienta a vereadora.
Para a vereadora Geni Porcel, que estará atuando como 1ª secretária, é gratificante o reconhecimento dos eleitores e também fazer parte novamente da mesa diretora. “Trabalho por essa cidade, tenho trabalhos voltados principalmente para a saúde, estou grata pelo reconhecimento e pelo papel importante como 1ª secretária que tenho na Câmara”, comenta.
O aumento de mulheres eleitas em 2012 mostra uma tendência: esses números só têm a crescer. Segundo a juíza eleitoral Cyntia Andrus Carretta, o fato de o município de Itirapina eleger três mulheres se deve ao papel que elas fizeram e ao empenho que elas tiveram nas campanhas. “O trabalho, a dedicação que elas tiveram as colocaram no cargo”, finaliza a juíza.