Número de academias em São Carlos cresce 68%
Dados do Conselho Regional de Educação Física de São Paulo mostram que, até 2007, havia 47 academias registradas na cidade. Em 2012, cinco anos depois, esse número chegou a 79. Crescimento de 68%. Hoje, o Conselho tem registrado 90 estabelecimentos.
Esses dados mostram que, na cidade, o aumento do número de estabelecimentos que oferecem serviços para quem busca condicionamento físico segue um padrão de crescimento que é nacional.
Um levantamento feito pelo SEBRAE, em todo o país, mostra que nesses cinco anos o setor cresceu 133%: em 2007 eram 9.300 academias, e em 2012 passou para quase 22 mil.
E muitas dessas academias optaram como público-alvo pessoas de bairros menos centrais. Edson Brambilla, proprietário de uma academia na Vila Brasília há cerca de 5 anos, diz: “Pesquisamos o mercado, o bairro é grande, e engloba bairros menores, e não tinha nada parecido por perto”.
Ele afirma que a academia começou pequena, mas que já está crescendo: “Ou seja, estamos comprando mais máquinas, diversificando as aulas, melhorar a qualidade da aparelhagem”.
Ele explica que atende também pessoas da Vila São José, da Costa do Sol, da Nova Estância: “Pegamos também muitos alunos da Universidade Federal. Tem várias repúblicas aqui perto”.
Para ele, o valor da mensalidade e a facilidade de acesso são dois fatores que atraem as pessoas. Ele acredita que, em média, academias de bairro são cerca de 40% mais baratas.
Marcos Antonio Marcondes Machado Micucci, proprietário de uma academia no Jacobucci há 20 anos, diz: “Fui a quarta academia em São Carlos, e hoje o movimento é um pouco mais diluído, apesar de a população da cidade ter aumentado. Teve épocas melhores, mas por conta da oferta de academias, que era menor”.
Ele afirma atender a um público que vem do bairro, mas também de várias partes da cidade: “A melhor propaganda é a boca a boca. Então, atendo gente que mora em toda parte da cidade, porque uma pessoa que faz kung fu aqui, por exemplo, traz a esposa, que vem fazer condicionamento”.
Ele também acredita que, além da proximidade, o preço pode ser um atrativo para o cliente.