O Esforço para produzir e ajudar em tempos de crise
Há muitos pesquisadores que direcionaram suas pesquisas para produzir novos aparelhos e novas opções para dar sustentação a situação
Os tempos atuais não estão fáceis para ninguém. A humanidade está de joelhos perante a crise que vivemos. Famílias estão sendo desfeitas e mesmo destruídas por dificuldades econômicas, e também por fatalidades devido a COVID-19. Crianças estão sem receber educação formal, correndo risco de sofrerem de um grande espaçamento social e intelectual que poderão marcar suas existências. As empresas estão lutando para sobreviverem e pagam seus impostos de forma regular, mesmo dentro de um caos comercial sem fim. Graças a este esforço é que está sendo permitindo ao governo procurar atender a população. A crise só se agrava, e agora além de não termos hospitais suficiente, não temos medicamentos suficiente. Muitos estão obedecendo e ficando em casa, evitando os contatos e a transmissão da doença. Muitos estão se protegendo e procurando ajudar nestes tempos de crise. Em especial nesta matéria, queremos focalizar nos grupos de pesquisa dentro das Universidades e Centros de Pesquisa.
Há muitos pesquisadores que direcionaram suas pesquisas para produzir novos aparelhos e novas opções para dar sustentação a situação. Em especial, o Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (USP), através de seus pesquisadores, engenheiros, estudantes, técnicos e colaboradores, está realizando em conjunto com diversas empresas, vários dispositivos de apoio aos cuidados com a saúde, e inclusive aparelhos para apoio nos hospitais, dentre outras tecnologias e pesquisas aplicadas.
Destacamos algumas das tecnologias e soluções científicas desenvolvidas, sendo: a) as câmaras de ozônio para descontaminação de objetos e documentos; b) os circuladores de ar para evitar contaminação; c) os sistemas como visualizadores de veias para facilitar a pulsão nos hospitais; d) os escudos com fluxos laminares de proteção de dentistas; e) o novo sistema para tratamento de pneumonia com inalação de drogas fotossensíveis e iluminação extracorpórea.
Mas para realizar tais desenvolvimentos científicos e tecnológicos, muitos dos quais já estão disponíveis a sociedade, uma organização exemplar e técnica tem sido feita para que haja um rodizio, segurança e proteção sanitária e geral de todos que trabalham nestes projetos e pesquisas. O bom era ficar em casa, mas o desenvolvimento e compromisso com a sociedade motivam todos a trabalharem de forma incansável. A Universidade de São Paulo, não tem medido esforços para continuar a educação de seus estudantes, promover a formação de recursos humanos especializados através de sua pós-graduação. Não há dúvida que a reconstrução do que ficará após a pandemia, será tão difícil quanto a própria pandemia, e para isto profissionais competentes serão necessários. Não podemos descansar, enquanto a sociedade sofre e pode se “decompor” (desestruturar) em diversos aspectos. Seguimos com a convicção de que ciência, tecnologia, inovação e educação serão os pilares na reconstrução e na manutenção da sociedade em um mundo pós pandemia.
Fontes: Ms. Esp. Kleber J. S. Chicrala – Coordenador de Jornalismo Científico do CEPOF – INCT –IFSC –USP e Prof. Dr. Vanderlei Salvador Bagnato – Diretor do Instituto de Física de São Carlos – USP e Coordenador do CEPOF –IFSC – USP e EMBRAPII – Unidade de São Carlos.
