Pontos de alagamento aguardam por reformas
Entre as obras previstas pela Prefeitura Municipal para resolver, ou minimizar, os problemas de enchentes, a população espera a conclusão de algumas específicas, entre elas, a da região dos prédios da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU); da avenida Comendador Alfredo Maffei (próxima ao SESC – São Carlos; e na região da rotatória do Cristo).
CDHU – Dentro das obras previstas está à execução de um piscinão ao lado do CDHU, na região da Vila Isabel. Segundo Rosoé Donato, secretário municipal de planejamento, a água que cai na região desemboca por uma galeria na avenida São Carlos até chegar na região do mercadão. O piscinão irá reter a água para que desça de forma controlada e não inunde o local.
João F. da Silva, que reside no local há alguns anos, lamenta que as obras ainda não tenham sido feitas. “A gente continua acreditando que será feita. Desde que entrou dezembro a gente dorme com um olho no céu para ter certeza de que o carro, por exemplo, não ficará embaixo de água”, comenta.
A prefeitura aguarda a aprovação de uma área do CDHU, localizada próxima ao Pavilhão do Exposhow, para a construção do piscinão. “Os prédios foram construídos justamente onde era a área de retenção de boa parte das águas de chuva. O próprio CDHU enche porque a água vai para o ponto mais baixo”, explica Rosoé.
SESC – A obra prevista, a princípio para um trecho de cerca de 100m no Córrego do Gregório, localizado próximo ao Sesc, não recebeu a verba prevista. Quem passava pelo local na época chegou a acreditar que a obra havia sido iniciada. “A obra não foi iniciada, mas instalamos o canteiro de obras. Esta semana, publicamos uma licitação, que irá beneficiar todo o córrego para as obras no Canal do Gregório”, comenta o secretário.
CRISTO – Antes do grave alagamento registrado no início do ano, já haviam sido realizadas obras na rotatória do Cristo. “As obras vão ajudar no escoamento das águas que ficam por ali, mas para resolver, principalmente pensando em pancadas de chuva, é preciso alargar a passagem do rio embaixo da linha férrea. Para isso, já temos projetos em análise nos órgãos responsáveis e aguardamos um parecer positivo”, explica Rosoé.
População – Uma das causas para a ocorrência de enchentes são as condições que bueiros, bocas de lobo, rios, entre outros, independente do sistema de drenagem que exista no município.
De um lado, os órgãos responsáveis devem manter a limpeza das bocas de lobo, principalmente em áreas de risco, refazer galerias onde haja necessidade. De outro lado, a população deve se atentar a não jogar lixo na rua, não usar bueiros como local de descarte de garrafas plásticas, sacolas, entre outros objetos.
Além disso, ter o cuidado de não se desfazer de entulho ou outros materiais, como móveis, em beiras de córregos.