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Prefeitura repassa verba para compra de medicamentos ao HE

02/07/2013 22h43 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Prefeitura repassa verba para compra de medicamentos ao HE

O presidente da Organização Social (OS) Sociedade de Apoio, Humanização e Desenvolvimento de Serviços de Saúde (Sahudes), Sebastião Kury, confirmou que a Prefeitura de São Carlos repassou, ontem, R$ 51,3 mil para a compra de medicamentos e materiais utilizados em exames e para a limpeza da unidade hospitalar.

 

De acordo com Kury, o dinheiro assegura a compra de medicamentos por mais 30 dias. “É uma medida paliativa. Esperamos solucionar o problema dos repasses, que ainda continua”, afirmou Kury.

Segundo o presidente da OS, a Prefeitura deve algo em torno de R$ 1,6 milhão em repasses de recursos. O diretor-executivo do HE, Sérgio Luiz Brasileiro Lopes, também confirmou o repasse de recursos para a compra de medicamentos, porém, segundo ele, a dívida do hospital com fornecedores, impostos e outros encargos, chega a R$ 475 mil. Entre os fornecedores que estão sem receber está a empresa que distribui oxigênio ao HE.

“Infelizmente, não sobrevivo só com o arroz e o feijão”, disse Lopes sobre a compra de medicamentos. “É necessária uma solução sobre a questão dos repasses da Prefeitura”, disse.

O prefeito Paulo Altomani (PSDB) manifestou, por diversas vezes, o desejo de substituir os gestores do HE. Se necessário, o prefeito prometeu acionar a Justiça. De acordo com Altomani, a intenção do governo é implantar o Ambulatório Médico de Especialidades (AME) no primeiro módulo do hospital.

Na última semana, o reitor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Targino de Araújo Filho, se manifestou sobre a instalação do AME no HE. “O Hospital-Escola e o curso de Medicina estão intimamente ligados. Ninguém é contra o AME, mas por que dentro do Hospital se existem outros locais que podem abrigá-lo, inclusive próximo ao Hospital”, disse em entrevista ao Primeira Página na sexta-feira, 28 de junho.

Sobre uma possível intervenção judicial, assegurando a manutenção do Hospital-Escola, há uma consulta jurídica sobre o assunto, segundo Targino. Caso haja a instalação do AME no primeiro módulo do HE, o Conselho Universitário da UFSCar pedirá orientação sobre encaminhamento relacionado ao assunto aos Ministérios da Educação e Saúde.

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