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PROERD forma 1.200 alunos neste segundo semestre

03/12/2011 09h03 - Atualizado há 13 anos Publicado por: Redação
PROERD forma 1.200 alunos neste segundo semestre

Aconteceu na noite da última quinta-feira (1), no Ginásio de Esportes do Sesc São Carlos, a II Formatura do Programa Educacional de Resistência às Drogas e a Violência (PROERD), desenvolvido pela Polícia Militar, que congratulou 1.200 alunos da rede pública e particular de São Carlos.

Segundo o comandante da 1ª Companhia/ Policia Militar – São Carlos, Capitão Paulo Cesar Belonci, durante este ano 2400 crianças foram benecificadas pelo programa, que visa ensinar os estudantes a identificar drogas, conhecer seus malefícios e de que maneira criar métodos para resistir ao uso. 

Em São Carloso programa está implantado em todas as escolas estaduais e municipais e em algumas particulares. Segundo a Soldado Ligia, uma das policiais militares responsável por ministrar as aulas, o PROERD é voltado para crianças que estejam na faixa etária dos 10 anos. “O que fazemos é uma preparação para que os alunos que terminam a 4ª série do Ensino Fundamental e até então são os mais velhos da escola, aprendam a se relacionar com outros estudantes de 12 a 17 anos. Eles se mostram muito interessados, pois, através de aulas dinâmicas, nós os preparamos para chegar na próxima escola mais seguros e sabendo, por exemplo, como desenvolver estratégias de resistência para quando forem abordados por colegas mais velhos”, explica.

Do ponto de vista psicológico, Graziela Baron Vanni, psicóloga especializada em Terapia Cognitiva Comportamental, explica que um programa como este é de extrema importância nesta idade. “O início da adolescência é uma fase na qual os adolescentes não têm consciência das conseqüências. Então mostrar essa questão é muito importante, mas claro, demonstrando isso através de uma liderança acolhedora, positiva na qual o adolescente perceba que está fazendo aquilo para o próprio bem”, ressalta.

No entanto, apesar da boa intenção do PROERD, não há garantias de que o adolescente se matenha fora das drogas. Isso porque, segundo a psicóloga, existe toda uma bagagem psicológica trazida por cada um deles, o que vai influenciar atitudes futuras. 

Edição Jeferson Vieira

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