Ricovery Team da TAM faz simulação em São Carlos
Desenvolvido para a remoção de aeronaves nas mais diversas situações de risco, o recovery kit será usado, foi utilizado ontem, no Centro de Tecnologia de Repartos de Areonaves (MRO) da TAM, em São Carlos, para simular uma situação real de incidente.
Em outubro, o equipamento precisou ser alugado pela administração do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, após o caos causado por um cargueiro da estrangeira Centurion, quando ficou quebrado no meio da única pista.
Com custo estimado em US$ 2 milhões, o kit utilizado para remoção de aeronaves de grande porte reúne um conjunto de ferramentas, como colchões de ar, macacos hidráulicos, compressores e cintas com aço capazes de levantar até 200 toneladas. Para a simulação desta quarta-feira, será utilizado um avião de grande porte modelo ATR-42, com capacidade de transportar até 50 passageiros.
Fenômenos naturais – O diretor de manutenção da TAM Linhas Aéreas, Sérgio Novato, afirmou ontem, durante palestra, que mesmo nos países sujeitos a fenômenos naturais, como furacões e terremotos, os procedimentos são os mesmos. Segundo ele, geralmente as naves maiores são muito resistentes. “As naves pequenas é que sofrem os maiores danos”, ressaltou ele.
Recovery Team – Desde 2011, a TAM conta com uma equipe denominada Recovery Team, especializada na operação e funcionamento dos equipamentos de remoção. O planejamento estratégico e as decisões técnicas sobre qualquer ação de resgate, no entanto, são atribuições dos responsáveis técnicos da empresa operadora da aeronave a ser removida. Atualmente, o Recovery Team conta com 24 profissionais, que passaram por treinamentos específicos, inclusive em Hamburgo (Alemanha).
Caos em Viracopos – Além de transtornos aos passageiros, a interrupção das operações por 45 horas, devido ao cargueiro quebrado na pista, gerou às companhias aéreas um prejuízo de R$ 20 milhões. Com isso, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) multou a Centurion Cargo, responsável pelo avião, em R$ 2,8 milhões.
Fenômenos naturais – O diretor de manutenção da TAM Linhas Aéreas, Sérgio Novato, afirmou ontem, durante palestra, que mesmo nos países sujeitos a fenômenos naturais, como furacões e terremotos, os procedimentos são os mesmos. Segundo ele, geralmente as naves maiores são muito resistentes. “As naves pequenas é que sofrem os maiores danos”, ressaltou ele.