Saae prorroga prazo para consertar vazamentos de água
Encerrou na última terça-feira, 2, após 40 dias de prazo, o compromisso firmado pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), por meio do presidente Sérgio Pepino, em sanar todos os vazamentos da cidade. Mas ele solicitou o prazo de mais 15 dias para que o serviço seja concluído.
Ainda existem 180 pontos de vazamento a serem concertados, dos 600 pontos registrados inicialmente para serem sanados; além disso, mais 250 novos pontos surgiram e já foram resolvidos durante o mutirão.
Para resolver todos os problemas, foram alugados nove caminhões, além de máquinas e equipamentos para fazer os consertos. Para isso foram investidos R$ 300 mil.
Antes do início do mutirão, no dia 22 de maio, apenas uma equipe era responsável por este tipo de serviço, mas vários funcionários foram remanejados. Atualmente há cinco equipes trabalhando em diversos bairros da cidade.
Pepino estima que novos vazamentos surjam neste período de prorrogação e também serão sanados com os demais. “Com os consertos já efetuados, a pressão dos encanamentos está mais alta e com isso os pontos mais gastos podem se romper e gerar novos vazamentos”, comenta Pepino.
Opresidente da autarquia afirmou que não há mais falta de água em nenhum bairro da cidade, após o conserto de 420 pontos de vazamentos. Com isso os reservatórios estão cheios de água. “Agora para faltar água nas residências só com uma pane no sistema de bombas ou falta de energia”, ressalta Pepino.
Troca das redes de água
De acordo com Sérgio Pepino, a maior parte da rede de água da cidade está precária e deteriorada, por isso muitas vezes os reparos dos vazamentos não são eficazes por longo tempo.
Para a troca das redes mais antigas de água e esgoto da cidade, o Saae solicitou do governo federal um investimento do PAC 2 de R$ 50 milhões, proveniente do Orçamento Geral da União a custo zero ou por financiamento e agora aguarda aprovação e liberação da verba.
O trabalho de troca deve durar quatro anos e será realizado por empresas especializadas através de licitação. Elas farão as obras da nova rede usando um método não destrutivo, isto é, sem a necessidade de abrir valetas nas ruas; um recorte próximo a calçada será suficiente.