São Carlos gera 3.594 empregos
A geração de postos de trabalho foi liderado por serviços e indústria; somados eles abriram 3.204 vagas
Marco Rogério
Os cinco principais setores a economia de São Carlos geraram 3.594 empregos formais entre janeiro e agosto de 2024. Este número é a diferença entre 32.178 contratações e 28.584 demissões. O estoque de empregos de São Carlos é de 88.630 vagas. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e foram divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
A geração de postos de trabalho foi liderado por serviços e indústria. Serviços abriu 1.763 empregos, saldo de 15.493 admissões e 13.7304 cortes, e a indústria com outros 1.441 vagas abertas, resultado de 6.785 contratos abertos e 5.344 rescisões contratuais. Somados, serviços e indústria respondem pela abertura por 3.204 do total gerado.
O comércio admitiu 7.220 pessoas nos oito primeiros meses do ano e demitiu outras 6.969, com saldo de 251 vagas. A construção abriu 198 postos de trabalho, saldo de 1.903 contratações e 6.969 demissões.
O único setor que teve saldo negativo foi a agropecuária. Entre janeiro e agosto este setor admitiu 777 trabalhadores e cortou outros 836, com o fechamento de 59 empregos.
AGOSTO – No mês de agosto, São Carlos gerou 480 empregos, diferença entre 3.983 admissões e 3.503 demissões. A indústria puxou a geração de empregos. O setor contratou 899 e demitiu 670, com saldo positivo de 229 vagas. Serviços admitiu 1777 e demitiu 1633, com saldo positivo de 144 postos de trabalho. O comércio contratou 941 e cortou 8320, com saldo de 121. A construção admitiu 274 e demitiu, gerando o modesto saldo de 14 empregos. Já a agropecuária apresentou saldo negativo em agosto. Foram 92 admissões contra 120 demissões, resultando no fechamento de 28 vagas.
AGOSTO
Brasil gera 232.513 empregos
Pedro Peduzzi/Agência Brasil
O Brasil ampliou em 232.513 o número de postos de trabalho com carteira assinada no mês de agosto, número 0,49% maior do que o observado no mês anterior. No acumulado do ano, período compreendido entre janeiro e agosto, já foram geradas 1.726.489 novas vagas. Os dados constam do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgado nesta sexta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Tendo como recorte os últimos 12 meses (período entre setembro de 2023 e agosto de 2024), o saldo de postos de trabalho está positivo, com a criação de 1.790.541 novas vagas. “Com isso, o estoque, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, contabilizou 47.243.764 vínculos, representando uma variação de +0,49% em relação ao mês anterior”, informou o ministério.
Ministro do Trabalho e Emprego em exercício, Francisco Macena ressaltou que a boa notícia é que “não só os cinco grandes grupos econômicos, mas as 27 unidades federativas apontaram crescimentos importantes”.
O destaque de agosto ficou com o setor de Serviços, que criou 118.364 postos em agosto. No acumulado do ano, o saldo positivo chegou a 916.369 novos postos. A indústria foi responsável pela criação de 51.634 novos empregos em agosto, com destaque para a indústria de transformação (50.915 postos). No acumulado do ano, este setor já soma 343.924novos postos.
O setor de comércio gerou 47.761 novos empregos com carteira assinada em agosto; e 169.868 no acumulado do ano. A construção civil criou 13.372 postos no mês e 213.643 no acumulado entre janeiro e agosto. Já o da agropecuária gerou 1.401 novos empregos formais em agosto; e 82.732 no acumulado de 2024.
Regiões e estados
No comparativo entre as regiões do país, o Sudeste gerou 841.907 empregos ao longo de 2024. O Sul gerou 309.140 novos empregos formais; o Nordeste registrou mais 257.925 vagas; o Centro-Oeste, 187.471; e o Norte, 104.773 postos.
“Acreditamos que os próximos meses nós continuaremos também nessa curva crescente e que sai a gente fecha o ano mesmo com a sazonalidade de dezembro chegando bem próximo ou se não batendo a marca de 2 milhões de novos trabalhadores formalizados”, disse o ministro em exercício.
“São Paulo está puxando o crescimento, com 60.770 [novos postos de trabalho]. Rio de Janeiro, 18.660 Postos; Pernambuco com 18.112; e o que a gente sempre tem destacado aqui: a importância da retomada dos empregos também no Rio Grande do Sul, que apresentou mais 10.413 empregos, consolidando uma retomada que vem desde julho”, disse o ministro.
Ele acrescentou que os números mostram uma vigorosa recuperação do mercado de trabalho no Rio Grande do Sul, após as chuvas e as enchentes que assolaram o estado. “Se a gente pegar o acumulado aqui também desse período, vamos perceber que o Rio Grande do Sul recuperou metade dos empregos que foram perdidos devido a catástrofe que aconteceu lá”.