São Carlos tem explosão de casos de coronavírus

06/05/2020 10h17 - Atualizado há 5 anos Publicado por: Redação

Foto: Divulgação

As informações mostram que a situação do coronavírus no município de São Carlos é de explosão de casos após um mês dos primeiros registros. Os primeiros dias realmente não são o pior da epidemia, a situação fica crítica posteriormente, como já adiantavam os especialistas em Saúde na notícia “Número de casos de coronavírus deve explodir em abril”, publicada no Jornal Primeira Página (edição de 8/04/2020).
Desde a confirmação do primeiro caso de coronavírus na cidade, em 18 de março, e depois foi confirmada a primeira morte por Covid-19, em 8 de abril, e a partir de abril o município teve uma explosão nos casos confirmados.
Em março, o município registrou 2 casos confirmados, mas com dezenas de casos suspeitos e nenhum óbito confirmado, apenas 6 mortes suspeitas. Em abril, o município saltou de 2 para 30 casos confirmados, e fechou o mês com 2 mortes confirmadas.
Em maio, já teve um acréscimo de mais 5 casos confirmados, de 30 para 35, e mais uma morte confirmada ontem (5), portanto a cidade já contabiliza 3 óbitos, e ainda tem 2 mortes suspeitas em investigação. Os dados são dos boletins diários divulgados pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos.
Portanto, São Carlos teve uma explosão de casos confirmados do novo coronavírus de 1.650%, de 2 casos para 35.
Outro dado importante que pode contribuir ainda mais para a disseminação do coronavírus na cidade, é o índice de isolamento social, que está abaixo do mínimo aceitável, de 50%. Na segunda-feira (4), o Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo (SIMI-SP) apontou que o índice foi de 48%.
O município de São Carlos segue longe da taxa ideal de isolamento de 70%, apontada por especialistas como ideal para evitar a sobrecarga do sistema de saúde com pacientes infectados pelo novo coronavírus.
Portanto, é fundamental respeitar a quarentena e permanecer o máximo possível em casa, a fim de evitar o aumento do contágio. Os órgãos de Saúde são enfáticos em apontar o risco de aceleração do contágio em pontos de aglomeração de pessoas.