Scozzafave interpreta os números da pesquisa
Os números do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) foram mote para o tenente coronel reformado João Donizette Scozzafave, que atuou como comandante do 38 batalhão da Polícia militar de São Carlos, analisar o grau de insatisfação da sociedade com as instituições de segurança pública.
A credibilidade nas polícias se mostra idêntica em todo o País, segundo a pesquisa. “Independente do investimento nas polícias, já que no norte e nordeste se tem um quadro de menor investimento comparado com o sul e sudeste, essas instituições (policias Civil, Federal e Militar) geraram um gral de insatisfação na sociedade que é preocupante”, afirmou Scozzafave.
Com uma participação um pouco mais positiva a Polícia Federal detém uma credibilidade de 51% entre as outras, salientou o coronel. Entretanto, deve-se medir também o nível de investimento que cada uma recebe de seus administradores.
“O Estado e União devem-se atentar aos dados do Ipea e analisar para buscar as falhas que estão sendo cometidas para que haja tanta insatisfação”, declarou.
Scozzafave também ressaltou que em sua percepção essa realidade mostrada pela pesquisa não se aplica totalmente a São Carlos. “Aqui se tem uma cidade ícone, que tem uma polícia forte que é vista com bons olhos pela sociedade. Vejo que não há um homicídio ou roubo que não sejam desvendados e solucionados pelas polícias. Esse fator trás diferença”, afirmou.
Entretanto, o coronel disparou que vê o Estado e a União cada vez mais outorgando ao município o poder da polícia preventiva que está sendo feito, paralelamente, pela Guarda Municipal.
“Acho que é um caminho inevitável como já foi feito com a Saúde e Educação em outros momentos. Contudo, cabe ao Estado investir mais em seus quadros de policiais oferecendo uma infraestrutura que valorize o policial”, afirmou Scozzafave.
Segundo ele, há dez anos não há uma recomposição no estado do quadro de policiais. Ele exemplifica com o fechamento dos cinco distritos da Polícia Civil da cidade que vão para um único espaço para atender à demanda da cidade. “Não há gente para trabalhar e para poder melhor administrar vão reunir todos em uma espécie de cartório para se registrar os crimes”, disparou.
O quadro levantado por Scozzafave revela que na Polícia Militar há um déficit de 50% de policiais, Em São Carlos, ele estima que o quadro de policiais militares deveria chegar a 270 componentes. “Hoje, tem 200, perto de 40% de claaro (termo usado para identificar a falta de policiais pela instituição)”, afirmou.
O coronel coloca como “inconcebível”, um policial militar bem trinado receber entre R$ 1,7 e R$ 2 mil. “Com esse salário o militar tem de fazer bicos em suas folgas para dar conta de sustentar a família. Um salário digno para esse profissional tem de chegar a R$ 3,5 mil, no mínimo”, reforçou sua posição ao dizer que por conta dessas situações, o estado não consegue repor o quadro de policiais.
Será que este “especialista” sabe que a ONU quer que o Brasil acabe com a PM? Que somente 4 países no mundo tem sistema de polícia militar? Está defendendo um instituição falida!!
Abras os olhos para a realidade, saia de sua sala e vá conhecer outras cidades com guardas municipais aparelhadas, treinadas e atuando ativamente na segurança pública e o mais importante, com a população plenamente satisfeita com sua GM.
Acorda sr. “especialista” !!!!
Com “ele” bandido não tem vez…
Araraquara precisa do Senhor, tá demais a violência!!!
É uma “pena” um profissional desse nível se aposentar…