Sétimo homicídio chama atenção para criminalidade
Dados da Secretaria de Segurança Pública do estado de São Paulo indicam que, em 2011, a taxa de homicídio doloso por cada 100 mil habitantes foi de 7,09. Se comparada a 2010, ano em que foram registrados 4,06, o aumento deste tipo de delito foi de 74,63%. Somente nos últimos três meses, sete homicídios foram cometidos, sendo que quatro deles ocorreram na região sul da cidade, o que evidencia que a criminalidade é algo a ser levado em consideração por autoridades públicas.
Segundo o secretário de Governo, João Müller, o Plano Municipal Integrado de Segurança Pública ainda está em vigência. No entanto, ele explica que tais homicídios podem ser considerados fatos isolados. “A maioria deles foi acerto de contas. E isso nós não temos como prever. Existem três grandes problemas que dificultam nosso trabalho: o fato de o sistema penitênciário não recuperar o criminoso, a legislação que precisa ser alterada para determinados tipos de delito e o consumo de drogas”, afirma.
De acordo com a pesquisadora Maria Inês Peres, fatores estruturais, como é o caso da desigualdade urbana, por exemplo, podem criar condições para que ocorra a violência homicida. “Pessoas com maior poder aquisitivo têm possibilidade de se proteger mais através da compra de bens e serviços para a segurança pessoal. Além disso, podem escolher locais onde as ocorrências de violência não predominam tanto”, explica.
Segundo ela, a concentração desse tipo de crime em determinadas áreas urbanas, como zonas periféricas, reflete uma nova questão que deve ser levada em conta para o aumento da criminalidade: o local de moradia. “Hoje em dia não devemos considerar apenas variáveis como renda, raça, gênero e escolaridade para explicar o fenômeno. O lugar onde se vive também deve ser levado em conta, pois as políticas públicas não estão devidamente preparadas para agir de maneira integrada nesses locais. Para que os índices de criminalidade reduzam é necessário, além de mais policiais municipais, investir em infraestrutura e em ações sociais dessas regiões áreas”, sugere Peres.
Müller enfatiza que é o que está sendo feito em São Carlos, já que segurança pública não é somente reprimir, mas também prevenir. “Nós acabamos de convocar 40 guardas municipais e até o final do primeiro semestre convocaremos mais 32 para reforçar a coorporação. Nossa meta é chegar a 200 profissionais. Além disso, a cada dois meses nós mapeamos a cidade e identificamos as regiões que mais precisam de atenção e, com esse mapa feito, nós direcionamos ações a estes locais”, ressalta.
ô gente hipocrita, a sensação que temos de insegurança é absurda, o cruzeiro do sul por exemplo ta impestiado de usuário de crack o que causa transtorno e insegurança para todos, e não vemos nada de concreto sendo feito, ta havendo muitos assaltos e furtos no bairro, mas ha casos que a policia nem é acionada, eles vem rende a daqui a pouco o cara ta solto, tanto dinheiro gasto em propaganda da prefeitura daria para construir uma clinica de reabilitação para drogados, mas enfim, ano de eleição o prefeito ta preocupado em acelerar e inaugurar obras, mesmo que seja pela metade…