Suzantur cria força-tarefa para consertar ônibus
A empresa Suzantur abriu a sua garagem à imprensa na manhã de ontem, 8. Mecânicos de Mauá e Santo André estão em São Carlos para auxiliar os funcionários do Departamento de Manutenção daqui. O gerente de manutenção, Francisco Vladimir Ferreira Lopes, afirma que a estimativa é que 15 veículos estejam em plenas condições de circulação até domingo. “Nós estamos em regime de mutirão. Trouxemos funcionários de outras garagens da empresa para colocarmos a casa em ordem”, afirmou.
Segundo o gerente, a escala de prioridades vai para os serviços que demandam pequenas manutenções para os maiores, como motores fundidos. “Fica difícil colocar todos os carros em ordem até domingo. Existem serviços que conseguimos fazer num único dia, como troca de embreagens, mas existem outros mais complexos, que demandam de três a quatro dias”, comentou. “Infelizmente, a manutenção preventiva foi deixada de lado durante a intervenção; hoje, estamos na manutenção corretiva”, disse.
Contratos
O gerente operacional Anicesar Antônio de Santana reafirmou que a empresa não pretende demitir funcionários contratados durante os 44 dias de intervenção, desde que a excelência nos serviços seja mantida. “Não fizemos nenhuma demissão, queremos um serviço de qualidade, nossa intenção não é demitir nenhum funcionário”.
Ele informou que os ônibus que estão rodando pela cidade e que chegaram ao pós-intervenção são dotados de GPS. “Nossa intenção é que todos os veículos sejam acompanhados em situações reais e onde o usuário poderá observar pelo celular o deslocamento”.
Ontem, mais de 90 veículos chegaram a rodar por São Carlos, segundo Santana. “São 42 veículos seminovos e todos estão operando, dos veículos que apresentaram problemas alguns passaram por manutenção e já estão rodando, os que tinham problemas mais graves, esses permanecem aqui para podermos consertar e colocá-los nas ruas”, afirmou.
O diretor informou que o serviço porta a porta está funcionando, mas ainda não com o número de veículos que a Suzantur considera ideal. “Não deixamos de atender nenhuma linha”, afirmou.
Questionado sobre a falta de óleo diesel durante a intervenção, Santana explicou que isso é fundamental para a operação e que jamais irá acontecer sobre a atual gestão. “O que era mais simples consertamos, pelo que detectamos esses carros estavam parados, não sabemos se saíram. A parte de suspensão teve problemas provocados pelo asfalto, o estado das ruas, é notório que as ruas não apresentam condições bacanas e isso afeta a suspensão dos veículos”, observou.
