Universidade Católica do Chile terá palestra de Anelli
O Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU) da USP São Carlos marca presença nesta semana no “V Seminário Internacional Cultura Arquitectónica y Publicaciones: Ideas e Representaciones em La Tradición Moderna”, que será realizado na Pontifícia Universidade Católica do Chile, na capital Santiago. O evento, que será realizado nesta quarta-feira, 5 e quinta-feira, 6, a palestra de Renato Anelli, arquiteto, pesquisador e professor do IAU-USP.
Intitulada “Museu de Arte, revista Habitat e Instituto de Arte Contemporânea: o projeto Bardi para participar da industrialização brasileira na década de 1950”, a palestra terá início às 11h30 (horário local) no Auditório Fadeu. O evento internacional reúne pesquisadores da área de Arquitetura e Urbanismo dos continentes americano e europeu. A instituição chilena é considerada a segunda melhor universidade da América Latina em estudo divulgado no final de maio pela consultoria QS World University Rankings (a USP lidera a lista).
Segundo Anelli, o trabalho a ser apresentado em Santiago na próxima quinta faz parte de sua atuação junto ao Instituto Lina Bo e P. M. Bardi, o qual coordenou por meio de um projeto da Fapesp para a sistematização do acervo e sua disponibilização online. “Os meus estudos sobre a contribuição do casal Bardi para a cultura moderna brasileira se iniciaram em 1995, no âmbito do Grupo de Pesquisa Arqbras na USP, resultando na orientação de vários mestrados e em diversas publicações e palestras. Nesta apresentação que realizarei no Chile irei tratar da inserção do projeto elaborado pelo casal Bardi para atuar no processo de industrialização brasileiro a partir do Museu de Arte de São Paulo”, explica o arquiteto.
Ainda segundo Anelli, o projeto se desenvolve na ação de formação de público através de exposições didáticas e revista de arte e arquitetura, assim como através da criação de cursos de desenho industrial, moda, propaganda e marketing. “Desse modo, o casal Bardi atuou articuladamente na construção de um ambiente propício para a modernização brasileira na década de 1950”, encerra o professor do IAU-USP.