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Vereadora Bete do Broa se preocupa com recicladores

Segundo parlamentar tucana, a queda do preço dos materiais recicláveis tem complicado a vida das cooperativas de reciclagem

12/05/2023 07h55 - Atualizado há 1 ano Publicado por: Redação
Vereadora Bete do Broa se preocupa com recicladores Divulgação

Voluntária da COOPEREI (Cooperativa de Recicladores de Itirapina), a vereadora Bete do Broa (PSDB) usou a tribuna da Câmara Municipal para revelar sua preocupação com a reciclagem de resíduos sólidos em Itirapina.  “Várias cidades estão fechando as cooperativas porque a conta não está fechando. Os catadores trabalham com sol e chuva todos os dias com todas as dificuldades e a falta de apoio”, afirma a parlamentar tucana.

Segundo ela, o preço dos materiais recicláveis caiu demais no mercado deste segmento. “A Cooperativa recicla de 30 a 50 toneladas por mês, o que não reverte nem em R$ 10 mil para pagamento de  nossos catadores. Isso é pouco discutido, pois são pessoas que são invisíveis dentro de uma sociedade e infelizmente até no meio político”, ressalta Bete.

Segundo ele, existe uma contradição na sociedade, que paga caro pela coleta do lixo doméstico, mas não tem a mesma atenção para a questão da coleta seletiva. “ Ora, se contratam e pagam pelos serviços de empresas que fazem a coleta de lixo porque não fazem a mesma coisa para a coleta seletiva. Ambos estão prestando serviços para nossa sociedade. Ou não? As organizações de catadores e catadoras existe uma ampla discussão quanto a como ajuda-los? Me ajudem, pois esta bandeira é solidária”, ressalta a vereadora.

Segundo Bete, já passou da hora de os catadores passarem a ser tratados com dignidade. “O catador não quer mais ser tratado como coitadinho. Ele quer ser valorizado, não quer ser mero figurante, mas sim protagonista da história. Não quer viver à margem da sociedade, mas sim emancipação social. Nós não vamos desistir dos nossos catadores e catadoras de recicláveis que prestam serviços dignos e evitam que se abram valas e valas de aterro sanitário que custam de R$ 250 mil a R$ 300 mil cada uma”, destaca.

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