Vereadores cobram medicamentos e reformas de unidades de saúde
Parlamentares levaram à secretária de Saúde, Wláukia Sanches Lemos Perondi, as demandas apresentadas pela população
Realizando seu papel de fiscalizar o Poder Executivo e cobrar uma melhor qualidade de vida para os cidadãos itirapinenses, os vereadores receberam, entre os dias 9 e 17 de novembro de 2022, os secretários municipais para a discussão da Lei Orçamentária Anual, posteriormente aprovada no plenário da Casa, para o exercício de 2023. As reuniões foram amplamente produtivas, aproximando os Poderes Executivo e Legislativo para o trabalho em prol ao município. Além das discussões acerca do orçamento, os secretários puderam apresentar também um pouco do trabalho já executado e os planos para os próximos anos
Iniciando os trabalhos com os secretários municipais, a primeira pasta atendida foi a pasta da Saúde Municipal. Em reunião com a secretária, Wláukia Sanches Lemos Perondi, a presidente da Casa, Claudete de Oliveira (PSDB), questionou se os gestores da pasta pensaram nas compras de medicamentos que estão em falta, pois, durante o ano de 2022, muito problemas com falta de medicação para a população vieram à tona.
Claudete também apresentou ter ciência de que a secretaria está sem diretor clínico. A presidente questionou se foi feita alguma padronização de quantidade para suprir ao menos 80% da necessidade dos medicamentos nas Unidades Básicas e nas prateleiras do Hospital. Wláukia respondeu que sim, e que ao menos 70% estarão resolvidos, embora hoje a maior falta notada é a dos antibióticos e xaropes, que encontram-se em um cenário de dificuldade de compra, embora o governo ainda tenha posse de unidades.
Sobre a padronização, Wláukia ressaltou sua intenção em implantar, e agora a farmacêutica Juliana fez um curso na DRS de atualização da RENAMPI e supressão, onde poderá ser colocada em prática a padronização de medicamentos. Claudete observou a necessidade da padronização de medicação também entre os médicos.
A titular da Pasta da Saúde falou que é possível sim fazer, e que tem intenção de trazer médicos especialistas com previsão para 2023. Outra questão levantada também foi a falta de dipirona, que triplicou o preço. O vereador Bodinho Baldissera (MDB), ao pedir a palavra, afirmou que, sobre medicação, de acordo com a presidente, falta uma pessoa competente para fazer as compras destes medicamentos.
Outra observação do parlamentar medebista foi a falta de atendimento prioritário no hospital, com as pessoas ficando bastante tempo no corredor com dores crônicas até mesmo crianças. Bodinho ainda sugeriu que fosse colocado alguém para fazer esse tipo de trabalho com as pessoas, de acolhimento.
A secretária ressaltou que as perguntas estavam indo de encontro com os projetos dela, incluindo a classificação de risco e explicou como seria, não podendo ser qualquer pessoa, e sim um profissional da saúde. Claudete falou para a secretária que o atendimento que o vereador Bodinho estava falando é do acolhimento às pessoas e otimização do tempo do atendimento ao paciente de maneira em geral, começando pela recepção até o atendimento final.
REFORMAS E INFRAESTRUTURA
Os vereadores solicitaram a possibilidade da reforma da entrada no hospital, pois o local onde as cadeiras ficam no corredor é muito ruim. Embora não esteja no orçamento, a prefeita Municipal salientou que poderá ocorrer, e informou que a emenda da reforma do Posto de Saúde do bairro Nova Itirapina já chegou e será para o próximo ano.
Wláukia também lembrou sobre a portaria do PSF do bairro Vale Verde. Durante a reunião, os vereadores questionaram sobre o centro cirúrgico do hospital, se há previsão para reabrir no ano que vem e a Secretaria informou que não está previsto para o ano de 2023. Também foi discutida toda a dificuldade do Município em reabrir o centro cirúrgico, mas que o procedimento hoje é estabilizar o paciente até conseguir vaga.
Os parlamentares também questionaram sobre os aparelhos de raio-x e ultrassom que o município adquiriu, tendo a secretária respondido que o raio-x que o município ganhou tem um suporte de energia e se ligarem desliga todo o hospital, ele se encontra na caixa pois estão trocando toda fiação de energia do hospital para poder usá-lo.
E, quanto ao ultrassom, o aparelho está na caixa aguardando a pessoa técnica para realizar a realização, a fim de não se perder a garantia. A secretária também afirmou estar aguardando a parte burocrática da CISMETRO para colocar em funcionamento para atender as demandas da população.
Por fim, os vereadores perguntaram sobre o planejamento dos combustíveis para atender a demanda dos pacientes para cidades de fora em consultas, atender as ambulâncias no hospital. A secretária informou que toda a questão dos combustíveis está orçada para o ano de 2023.