Cantor do Black Eyed Peas acusa comissária de bordo de racismo
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O
cantor will.i.am, integrante do grupo Black Eyed Peas, acusou uma comissária de
bordo da companhia aérea australiana Qantas de ser racista e rude com ele em um
voo. O cantor relatou o episódio em uma série de tuítes no último sábado, 16.
“É assim que você é recebido quando pousa
de Brisbane para Sydney, voando pela Qantas, com uma comissária de bordo
racista chamada Lorraine Marshall. Ela enviou a polícia atrás de mim porque eu
não pude ouvi-la enquanto estava usando fones de ouvido com cancelamento de
ruído”, descreveu ele, ao publicar a foto de um policial.
Antes, will.i.am havia tuitado que ele e seu
grupo haviam experimentado o pior serviço devido a uma “comissária de
bordo excessivamente agressiva”. “Não quero acreditar que ela é
racista, mas ela claramente dirigiu todas as suas frustrações apenas às pessoas
de cor”, afirmou.
O cantor disse que outros passageiros
testemunharam que a funcionária estava “fora de controle” e que a
polícia o deixou ir embora depois. Na rede social, pessoas que disseram estar
no mesmo voo concordaram com ele.
A companhia aérea Qantas disse em comunicado que
nega a alegação de que o incidente tinha relação com raça e afirmou que foi um
“mal-entendido”.
“Houve um mal-entendido a bordo, que parece
ter sido exagerado pelo fato de will.i.am usar fones de ouvido com cancelamento
de ruído e não ser capaz de ouvir as instruções da tripulação”, afirmou a
companhia. “Vamos acompanhar will.i.am e desejamos a ele tudo de bom pelo
resto da turnê”, completou o comunicado, referindo-se às apresentações
mundiais que o Black Eyed Peas está realizando.
Em outros tuítes, o rapper disse que não foi a
única pessoa no voo a ser “desrespeitada”. Porém, alguns internautas
criticaram a atitude do cantor de nomear a funcionária publicamente na rede
social e de não seguir as instruções do voo.
Em resposta, will.i.am afirmou que não entende o
que fez de errado, porque deixou de lado seu laptop assim que lhe foi
solicitado. Ele acrescentou que “não se arrepende” de tornar o
episódio público “para falar pelas outras pessoas que não têm voz e que
sentem o mesmo desrespeito”.