Carrão de Gás completa 10 anos e grava 2º DVD
Grupo se apresenta nesta quinta-feira em São Carlos, às 20h no Galpão do Sesc (OLHO) “Sempre acreditamos e buscamos não ser uma banda de modinha, de oportunidade” Formada por Dioy Pallone (baixo e voz), Leonardo Amorim (guitarra e voz) e Mauro Rosas (bateria), a banda Carrão de Gás completa este mês 10 anos de formação. O grupo se apresenta nesta quinta-feira em São Carlos, às 20h no Galpão do Sesc. Eles aproveitam o show comemorativo para gravar o segundo DVD da carreira da banda. Os integrantes da banda contam que o show terá um repertório diferenciado, pois farão misturas de músicas próprias do disco “R’n’R 4X4”, com músicas já bastante conhecidas do público e do “Sangue, suor e carnaval”, trabalho inédito da Carrão de Gás. Também serão tocadas músicas que marcaram os dez anos de história, além de outras surpresas. “O Sesc nos fez esse convite honroso e achamos a oportunidade perfeita para registrar essa festa. Queremos celebrar essa data junto das pessoas queridas. Queremos homenagear a cidade que sempre nos deu muito. Somos eternamente gratos e orgulhosos por sermos daqui, de Sanca”, diz o vocalista Dioy Pallone. Para este show, Dioy afirma que a expectativa está tão grande como se fosse a primeira apresentação do grupo. “Estamos contando as horas e todos estão tremendamente empolgados. Falo por todos, Maurinho, Mauro, Danilo, Kenny, Léo e eu. Todos podem esperar uma banda muito a fim de se divertir, de fazer todos terem uma grande festa e de encher a cabeça de todo mundo de muito rock’n’roll”. CARREIRA – Esses dez anos de estrada, segundo Dioy, foram mais que especiais. Ele conta que o grupo foi muito além do que eles imaginavam quando fizeram o primeiro ensaio. “Conforme íamos nos envolvendo mais e mais com a banda, as coisas iam acontecendo. Sabíamos exatamente aonde queríamos chegar. Somos muito gratos e felizes por tudo o que aconteceu. Caminhamos sempre com nossas próprias pernas e esforços e tivemos a sorte de sempre contar com pessoas sensacionais a nossa volta. Creio que o balanço é bem positivo, só temos a agradecer”, ressalta. Os passos dados até aqui pela banda são considerados grandes feitos pelos integrantes. Questionados sobre as dificuldades enfrentadas pelo grupo durante esses anos, eles dizem que tudo o que aconteceu teve sua importância e sua finalidade. Eles, que saíram de São Carlos para rodar boa parte do Brasil, não desmerecem nenhum lugar por onde passaram. “Não posso ser hipócrita e dizer que sempre fomos bem tratados. Claro que não. Cada canto que fomos tem seu valor, uma história. Na maioria das vezes, o público foi sempre muito receptivo, ainda mais por nós não sermos tão conhecidos em alguns lugares”, opina Dioy. “Se puder destacar algo em minha memória, fico com um show no Kazebre, em São Paulo. Público hostil e exigente, mas nós mandamos bem. Quase derrubamos o lugar”, lembra o músico. Ele recorda que as aberturas de shows de grandes nomes do rock também foram desafiadoras. “Não é nada fácil você subir num palco antes de um Titãs ou Capital Inicial. Mas acho que nos saímos bem porque fomos convidados muitas vezes pra fazer isso, um baita privilégio”.