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Cia Realce traz “Memórias de Um Sargento de Milícias”

22/03/2012 09h26 - Atualizado há 13 anos Publicado por: Redação
Cia Realce traz “Memórias de Um Sargento de Milícias”

Será apresentada nesta quinta (22) no Teatro Municipal de São Carlos “Dr. Alderico Vieira Perdigão” a peça “Memórias de Um Sargento de Milícias”, da companhia Realce de teatro.

A companhia, que neste ano completa 25 anos de atividades com produções teatrais, iniciou suas montagens neste segmento de adaptações literárias a partir de 1999 com “Morte e Vida Severina” e depois “Vidas Secas”.

Iraci batista, produtora e atriz da companhia, explica que o trabalho em cima de grandes obras da literatura começou por admiração pela obra musicada de Morte e Vida Severina. “A partir disso iniciamos a parceria com as escolas do ensino médio, que demonstraram grande interesse em incentivar os alunos para a ida ao teatro. Desde então, partimos para um processo de pesquisa sobre as principais obras literárias da língua portuguesa e nosso repertório já soma várias delas como: ‘O Primo Basílio’, ‘Dom Casmurro’, ‘Memórias de um Sargento de Milicias’, ‘Vidas Secas’, ‘O Auto da Compadecida’, ‘A Cidade e as Serras’, entre outras”.

Os livros que ganham as adaptações teatrais normalmente são leituras obrigatórias para vestibular. Iraci acredita que esses espetáculos podem ajudar na interpretação das obras literárias e complementam a leitura do vestibulando facilitando a interpretação do texto e aguçando seu senso crítico em relação à obra. “Já constatamos que muitos alunos acabam se interessando mais pela leitura após assistir ao espetáculo, pois a curiosidade fica aguçada para conferir alguns detalhes citados na peça. Dessa maneira o resultado acaba sendo altamente benéfico, já que além do contato com a obra, que geralmente é citada em muitos vestibulares, ele adquire o gosto de ir ao teatro”, fala a atriz da companhia.

Em relação às dificuldades encontradas na construção e adaptação da peça “Memórias de um Sargento de Milícias”, Iraci afirma: “No caso dessa peça, a dificuldade é por conta da maneira como o livro é feito. Ele foi escrito em forma de folhetim pelo autor, que na época trabalhava em um jornal, e foi publicado aos poucos, como histórias avulsas em forma de novelas, sobre tipos populares da época. Desta forma são inúmeras as personagens citadas, dai, a dificuldade em contar uma história com tantos personagens com apenas cinco atores em cena de uma maneira atraente divertida e compreensível para o espectador”, finaliza a atriz.

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