De forma lúdica teatro infantil fala sobre preservação
A beira de um riacho, entre uma música e outra, dois peixinhos, Peixita e Peixoto contam a história de amor entre Ritinha e Pedro, o pescador. De forma interativa a Cia. Cultural Bola de Meia apresenta no próximo sábado, 8, no Sesc São Carlos, o espetáculo infantil “Canoa Minha Canoa”, a partir das 16h.
A história alerta sobre o problema da poluição das águas e aborda temas ambientais, qualidade da água e cultura popular. Segundo a diretora cênica e arte educadora, Jacqueline Baumgratz, da Companhia Cultural Bola de Meia, a mensagem principal do espetáculo é mostrar a preservação ambiental mesmo com pequenos gestos, que se somados tornam-se grandiosos. “A natureza depredada atinge diretamente sua população, a saúde e a história de vida das pessoas. Encontramos na arte e nas suas mais diversas linguagens um importante veículo de conscientização para essa nova geração”.
Para a arte-educadora as crianças que assistem ao espetáculo ficam atentas aos bonecos, a interpretação dos artistas e na música desenvolvida ao vivo durante o espetáculo, tornando assim o aprendizado muito mais simples.
“As crianças ficam torcendo para que esta história de amor realmente aconteça e claro dependerá da despoluição do rio para que o pescador possa voltar casar e dali tirar o seu sustento e o sustento de sua família”.
O elenco conta com Jacqueline Baumgratz, Celso Henrique Gonçalvez, Lucélia dos Santos Barbosa, Almir Luz, Moacyr Baumgratz e Roberval de Oliveira. Todos fazem parte da Cia. Cultural Bola de Meia de São José dos Campos. Trata-se de uma associação cultural sem fins lucrativos que mantém cursos, oficinas e ações artísticas de forma gratuita para crianças e adolescentes em período contrário de aula. Além de atividades culturais como espetáculos em escolas e demais espaços culturais existentes.
“Nós da Cia. Cultural Bola de Meia acreditamos que podemos transformar o mundo com arte, cultura e educação. Todos merecem viver em um mundo melhor com dignidade, respeito, amor e alegria. Acreditamos que é possível e importante estabelecer conexões entre cultura, educação e meio ambiente”, finaliza Jacqueline.